
“Converso com o candidato Pablo Marçal (Pros) – posso chamar de candidato? Ou não?” Esta é a primeira pergunta que faço, antes da entrevista começar. Marçal é taxativo: “Se ser candidato significa passar por todo o processo que envolve uma candidatura, com procedimento feito junto ao partido, aclamação durante convenção nacional e apresentação de documentos ao TSE, então eu sou”, afirma.
Na última sexta-feira, aconteceu o que ele chama de ‘golpe interno’: após a recondução de Eurípedes Jr. à direção do partido, foi feita uma reunião em que participantes tiraram Marçal da disputa e anunciaram apoio ao candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva já no primeiro turno.
Marçal promete “recorrer à ONU” para seguir como candidato e alega que o encontro foi ilegal.
“Foi feita uma reunião às pressas, às seis da tarde de uma sexta-feira, ignorando regras do estatuto partidário, sem cumprir ritos, para tentar retirar minha candidatura. “, diz Marçal. O empresário afirma que permanece candidato até que o TSE diga o contrário. “O que está acontecendo comigo é perseguição política. Está em curso um atentado contra a democracia no Brasil“, afirma. “O ex-presidente Lula está por trás desta ação, que seria orquestrada com atuais dirigentes do partido”, denuncia Marçal.
Confira a entrevista exclusiva!
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