Tenista ucraniana vence russa e doa prêmio ao exército de seu país

Svitolina venceu por 6-2 e 6-1

tenista-ucraniana-vence-russa-e-doa-premio-ao-exercito-de-seu-pais
Svitolina, agora, enfrentará Viktoriya Tomova, da Bulgária, na segunda fase do torneio. 15ª do mundo no último ranking da WTA. (Crédito: Reprodução/Instagram)

A tenista ucraniana Elina Svitolina, vestida de amarelo e azul, cores de seu país, venceu a adversária Anastasia Potapova, da Rússia, no torneio de tênis da WTA em Monterrey, no México. Após a partida, Svitolina disse que irá doar os valores recebidos na competição ao exército da Ucrânia.

Publicidade

“Não estou jogando só por mim, estou jogando pelo meu país. Estou jogando pela ajuda do exército ucraniano e das pessoas necessitadas. Cada vitória que conseguir será muito especial”, afirmou Elina.

“A vitória é especial por causa do que estamos passando agora na Ucrânia”, completou Svitolina. “Já se passaram seis dias e todos estamos realmente aterrorizados com o que está acontecendo”.

Após a partida, a tenista ucraniana levou a mão direita ao coração enquanto agradecia ao público. A ucraniana e a russa também trocaram cumprimentos formais. Segundo o jornal ‘Le Parisien’, Elina cogitou boicotar a partida para protestar contra a invasão russa.

A tenista russa, Anastasia Potapova, se pronunciou sobre o conflito antes da partida. “Em geral, mesmo na infância, escolhemos nosso próprio caminho de crescimento. Mesmo quando criança, sonhava em jogar tênis, sem escolher a partida, o país ou a parceira. É difícil explicar às pessoas da política que para mim não existe rival de um país, mas o que estou fazendo é lutar pela vitória, pelo meu melhor jogo, pelos meus resultados”, disse a russa.

“Infelizmente, agora, como atletas profissionais, estamos nos tornando reféns da situação atual. Jogar tênis é nossa escolha e nosso sonho, para o qual treinamos diariamente e para o qual constantemente tentamos ser melhores. Sinto muito, mas embora seja estranha à política, sou contra a dor, as lágrimas e a guerra. A paz une o mundo e todos os seres humanos dentro dele. E as crianças deveriam continuar sonhando”, complementou Anastasia.

Publicidade

Assine nossa newsletter

Cadastre-se para receber grátis o Menu Executivo Perfil Brasil, com todo conteúdo, análises e a cobertura mais completa.

Grátis em sua caixa de entrada. Pode cancelar quando quiser.