Assim que a bola rolar na grande final da Copa Conmebol Libertadores entre Fluminense e Boca Juniors neste sábado, 4, os torcedores podem esperar um grande embate que pode até mesmo acabar em uma disputa emocionante de pênaltis. De um lado, Fábio, com 43 anos de idade. Do outro, Romero, de 36. Veteranos e conhecidos por serem pegadores de bolas paradas na marca da cal, ambos acumulam bom histórico em decisões penais e podem ser determinantes para o título de suas respectivas equipes.
Em um levantamento feito pelo Espião Estatístico, do “GE”, sobre a carreira dos dois goleiros, levando em consideração somente cobranças de pênaltis eliminatórias, é possível ver que o argentino tem certa vantagem, mesmo que até pouco tempo, os aproveitamentos eram semelhantes. O grande marco para o arqueiro do Boca Juniors foi justamente a competição de 2023, no qual o time somente avançou nas três fases eliminatórias após uma disputa na marca da cal, diante do Nacional, do Racing e do Palmeiras. Quando Romero ainda tinha 45 cobranças classificatórias na carreira (terceira cobrança entre Boca e Nacional nesta Libertadores), somava 10 defesas e um aproveitamento de 22,2%, mesmo número que Fábio tem atualmente.
O brasileiro criou a fama de pegador de pênalti durante sua passagem de 17 anos pelo Cruzeiro, quando defendeu 34 chutes da marca da cal. Já no tricolor carioca, sofreu 13 gols em 15 cobranças e uma bola na trave. A única defesa foi durante a Pré-Libertadores, quando pegou a batida de Mackalister Silva, do Millonarios. Do outro lado, Romero tem sido a grande estrela da campanha do Boca, tendo seis defesas em 11 cobranças. O curioso é que, na fase de mata-mata, o clube argentino não venceu nenhuma partida na bola rolando.