REPERCUSSÃO DO CONFLITO

65 mil trabalhadores estrangeiros devem chegar a Israel em substituição aos palestinos

Nos últimos quatro meses, o governo declarou que precisou interromper aproximadamente metade dos projetos de obras. Um dos resultados disso foi o contínuo impacto negativo na economia

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Benjamin Netanyahu – Crédito: Reprodução/Youtube

Um porta-voz da indústria de construção de Israel declarou que o país pretende trazer 65.000 trabalhadores estrangeiros. O foco do país está em nos cidadãos de Uzbequistão, Sri Lanka e Índia. O intuito do governo é reiniciar as construções que paralisaram desde o ataque do Hamas em 7 de outubro porque as autoridades israelenses enviaram os palestinos que trabalhavam nessas obras para casa.

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Esse movimento da contratação de trabalhadores estrangeiros surge depois de uma enorme escassez de mão-de-obra em vários setores em Israel, entre eles na construção. Vale ressaltar que antes do ataque, em torno de 72 mil palestinos trabalhavam em canteiros de obras israelenses. Por questões de segurança, o governo de Israel os demitiu.

Nos últimos quatro meses, o governo declarou que precisou interromper aproximadamente metade desses projetos. Um dos resultados disso foi o contínuo impacto negativo na economia. Em dezembro, a imprensa repercutiu relatos de que o primeiro-ministro israelense considerava repatriar esses palestinos por conta dos desafios enfrentados pela economia do país.

No entanto, Benjamin Netanyahu não contava com o apoio da maioria para essa proposta. Como resultado, a votação foi adiada algumas vezes, até que ficou decidido que esse plano não seria executado.

Um representante do Ministério da Habitação afirmou que o país espera para os próximos dias novos contingentes de trabalhadores estrangeiros. Isso faz parte dos esforços do governo para evitar uma interrupção no fornecimento que poderia resultar no aumento dos preços imobiliários, especialmente com a diminuição das taxas de juros.

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 * Sob supervisão de Lilian Coelho

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