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Agência diz que Argentina será o único país do G20 com uma queda econômica em 2024

As previsões da Moody’s indicaram que a economia argentina sofreria uma queda de 5% em 2024, com uma perspectiva de recuperação de 3% para 2025

A Argentina será o único país do G20 cuja economia irá declinar durante 2024. Isso foi afirmado pela agência Moody's, com uma contração estimada de 5% do PIB, o dobro do que havia sido previsto em novembro do ano passado, quando previam uma redução de 2,5% durante o primeiro ano do mandato de Javier Milei.
Em dezembro deste ano, Milei completará um ano no poder – Créditos: Bloomberg

A Argentina será o único país do G20 cuja economia irá declinar durante 2024. Isso foi afirmado pela agência Moody’s, com uma contração estimada de 5% do PIB, o dobro do que havia sido previsto em novembro do ano passado, quando previam uma redução de 2,5% durante o primeiro ano do mandato de Javier Milei.

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Esses dados são provenientes do Global Macro Outlook (Perspectiva Macroeconômica Global, em tradução para o português), um relatório elaborado pela agência de classificação, onde procurou projetar o desenvolvimento da economia de todos os países que fazem parte do chamado Grupo dos 20, composto por 19 nações e a União Europeia.

As previsões da agência de risco internacional indicaram que a economia argentina sofreria uma queda de 5% em 2024, com uma perspectiva de recuperação de 3% para 2025.

Moody’s destacou as medidas do governo voltadas para o longo prazo, mas afirmou que as condições piorarão no curto prazo

Nesse sentido, destacaram as medidas econômicas desenvolvidas pelo governo nacional a fim de promover o desenvolvimento a longo prazo, embora tenham assegurado que, no curto prazo, “reduzirão o crescimento e aumentarão a inflação em 2024”.

Neste contexto, previram um aumento acumulado de preços de 280,7% para este ano, mais que o dobro dos 133,5% de 2023. Enquanto isso, em 2025, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) seria de 222,5%.

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“As condições macroeconômicas se deteriorarão ainda mais este ano, à medida que o novo governo implementa uma agenda de austeridade destinada a corrigir os desequilíbrios fiscais e externos de longa data no país”, detalharam os economistas da Moody’s no documento.

Entre as medidas que explicam, conforme detalharam, a queda de 5% no PIB para este ano estão a desvalorização, a liberação de controles de preços no setor energético e de transporte, e “a introdução de um decreto presidencial que exige amplas medidas econômicas, administrativas e penais, e mudanças regulatórias”, referindo-se ao DNU 70/2023.

Leia a matéria completa (em espanhol) aqui.

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