GOVERNO MILEI

Argentina começa 2024 com a inflação mais alta do mundo

Índice mensal de janeiro foi de 20,6%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos publicados nesta quarta-feira (14)

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Inflação na era Milei – Crédito: Notícias Argentinas / Marcelo Capece
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Inflação de janeiro na Argentina – Crédito: INDEC

A Argentina começou o ano de 2024 com um novo recorde: a maior inflação mensal do mundo. No primeiro mês completo da gestão de Javier Milei, a inflação aumentou 20,6% em janeiro e representa um aumento de 254,2% ao ano. A medição mensal mostrou uma desaceleração de quase cinco pontos percentuais em relação aos 25,5% reportados em dezembro de 2023.

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É o que diz o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC) nesta tarde.  Embora a taxa represente uma desaceleração na comparação mensal, ainda é um percentual que contrasta com o resto do mundo. Um dado, portanto, que Milei dificilmente vai esquecer. Assim como os argentinos.

A Argentina já havia, portanto, encerrado 2023 com a inflação mais alta do mundo: a 211,4%, seguida pela Venezuela (193%), Líbano (192,26%) e Turquia (64,8%). Em janeiro, nossos hermanos continuam a liderar esse ranking.

Inflação de janeiro: veja os  itens que mais cresceram

Segundo o INDEC, o setor que teve maior aumento no mês foi o de Bens e Serviços Diversos (44,4%), resultado dos reajustes de preços nos itens de Cuidados Pessoais. Em seguida, vieram: Transportes (26,3%) – devido às atualizações no transporte público e à questão do aumento dos combustíveis – e Comunicação (25,1%), devido, no entanto, ao aumento dos serviços de telefonia e internet.

A reação do Governo

Ministério da Economia destacou que os dados da inflação de janeiro “confirmam a trajetória de desaceleração do valor nominal que se observa desde meados de dezembro, a uma velocidade superior à esperada pelo mercado”.

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Na perspectiva da pasta liderada por Luís Caputo, os números do mês anterior ainda implicam um elevado arrasto estatístico em relação a Dezembro, derivado do excesso monetário herdado e da honestidade dos preços relativos na primeira semana da atual administração”.

 

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