A 200 M DE SUA CASA

Após 26 anos desaparecido, homem é encontrado vivo no sótão do vizinho

Omar Bin Omran, de 45 anos, alegou que seu sequestrador o convencia de estar sob “um feitiço”, e por isso nunca havia tentado escapar de sua prisão ou pedir ajuda

Após 26 anos desaparecido, homem é encontrado vivo no sótão do vizinho
À esquerda, imagem do homem após ser resgatado; à direita, uma fotografia anterior ao seu desaparecimento – Créditos: Reprodução

Um homem desaparecido por 26 anos foi encontrado vivo no sótão de um vizinho em El Guedid, Argélia, a apenas 200 metros de onde cresceu.

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Omar Bin Omran, de 45 anos, havia sumido durante a guerra civil argelina nos anos 1990. As autoridades prenderam um homem de 61 anos suspeito de sequestrá-lo.

O que aconteceu?

Omar desapareceu em 1998 durante o conflito entre o governo e grupos islâmicos. Ele foi preso em uma fazenda de ovelhas, onde era mantido escondido entre montes de feno.

Sua família temia que ele estivesse entre as vítimas da guerra. No entanto, em 12 de maio, ele foi encontrado sob um palheiro.

Segundo a AFP, o paradeiro foi revelado após uma denúncia do irmão do sequestrador nas redes sociais devido a uma suposta briga de herança.

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A promotoria ordenou uma investigação, e Omar foi localizado no porão do vizinho, um homem de de 61 anos, funcionário público na cidade vizinha de El Guedid. O sequestrador tentou fugir, mas foi preso.

Omar está recebendo cuidados médicos e psicológicos enquanto a investigação continua.

Homem disse que estava ‘enfeitiçado’

Segundo a imprensa local, Omar alegou que seu sequestrador o convencia de estar sob “um feitiço“, e por isso nunca havia tentado escapar de sua prisão ou pedir ajuda.

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Ele revelou que às vezes via os familiares passarem por uma janela e que inclusive soube do falecimento da mãe, em 2013, que morreu sem saber que ele estava vivo.

Além disso, de acordo com o jornal argelino El Khabar, o cachorro que pertencia à família ficava agitado quando passava pela casa do vizinho. O animal teria sido envenenado pelo vizinho para afastar possíveis suspeitas.

O crime foi descrito como “atroz” pelo Ministério Público.

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