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Após dois meses preso na Coreia do Norte, soldado dos EUA volta para casa

Autoridades norte-americanas afirmaram que a Coreia não recebeu nada em troca da libertação do soldado

O soldado estadunidense Travis King, que foi solto após passar dois meses sob a custódia da Coreia do Norte, finalmente voltou para casa.
(Crédito: Reprodução)

O soldado estadunidense Travis King, que foi solto após passar dois meses sob a custódia da Coreia do Norte, finalmente voltou para casa. O retorno foi confirmado pelo governo dos Estados Unidos. O oficial chegou a uma base militar no estado do Texas nesta quinta-feira (28).

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Segundo informações da emissora Al Jazeera, King foi liberado no dia anterior. Dois meses antes, ele adentrou a Coreia do Norte através da Zona Desmilitarizada que separa o país da Coreia do Sul.

Na quarta-feira (27), o governo da capital Pyongyang informou que “decidiu expulsar” o soldado negro de 23 anos depois de concluir uma investigação sobre a sua entrada ilegal em julho. A Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA, na sigla em inglês), do governo norte-coreano, publicou um informativo dizendo que Travis King “confessou ter invadido ilegalmente o território [do país] porque nutria ressentimentos contra os maus-tratos desumanos e a discriminação racial dentro do exército dos Estados Unidos, e estava desiludido com a sociedade desigual dos EUA“.

Histórico do soldado

King estava cumprindo quase dois meses em uma prisão sul-coreana por agressão. Ele foi solto em 10 de julho e seria enviado de volta para casa em Fort Bliss, no Texas, onde poderia ter enfrentado uma punição militar adicional e ser dispensado do serviço.

Ele conseguiu, porém, sair do aeroporto e cruzar a fronteira para a Coreia do Norte no dia 18 de julho. Ainda não foi confirmado se King enfrentará quaisquer acusações ou ações disciplinares após seu retorno aos Estados Unidos.

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Autoridades norte-americanas afirmaram que a Coreia não recebeu nada em troca da libertação do soldado. “Não fizemos concessões para garantir seu retorno”, disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, à imprensa na quarta-feira (27).

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