EXTRADIÇÃO

Argentina confirma que 62 brasileiros foragidos do 8/1 ainda estão no país

As informações são do departamento de migração do governo argentino e atendem a um pedido de verificação feito pelo Brasil no dia 7 deste mês

Argentina confirma que 62 brasileiros foragidos do 8/1 entraram no país
Manifestantes golpistas escalam a cúpula do Senado em 8 de janeiro de 2023 – Crédito: Joedson Alves/Agencia Brasil

O governo da Argentina, por intermédio do Ministério das Relações Exteriores, informou que 76 brasileiros foragidos do 8/1 tentaram entrar no país.  No total, a Justiça do Brasil condenou 143 pessoas pelos atos golpistas na Praça dos Três Poderes.

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Brasileiros foragidos

Desse total, 62 brasileiros conseguiram entrar na Argentina, um nacional foi barrado e outros 13 já registram saída, de acordo com informações das autoridades argentinas ao governo brasileiro.

Os 67 nomes restantes da lista de condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) não têm registro no sistema de migração argentina, o que indica que não tentaram cruzar a fronteira do país vizinho.

Os dados, segundo a CNN teve acesso, constam em um ofício enviado na terça-feira (18) pel para o Itamaraty. Todas as informações são do departamento de migração do governo argentino e atendem a um pedido de verificação feito pelo Brasil no dia 7 deste mês.

Pedido de extradição de brasileiros à Argentina

O ministro Alexandre de Moraes, cientes dessas informações, pode dar encaminhamento ao pedido de extradição dos foragidos do 8 de Janeiro. Moraes é o relator do inquérito dos atos golpistas no STF.

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O ministro vai encaminhar o pedido ao Ministério da Justiça e Segurança Pública para dar caráter formal ao processo de extradição.

O Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional da Secretaria Nacional de Justiça (DRCI/Senajus) fará, então, a análise dos documentos e verificar se a solicitação contempla o estatuto do estrangeiro e o tratado bilateral de extradição do Brasil com a Argentina, estabelecido no ano de 1968.

Após superada etapa, o Ministério da Justiça encaminha os dados para Itamaraty, que é responsável por enviar o pedido de extradição ao governo da Argentina.

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