Uma autoridade local estima que houveram 60 mortes após um ataque aéreo neste sábado (7) a uma escola na região de Luhansk, na Ucrânia. 90 pessoas estavam abrigadas no local.
O chefe da Administração Militar Regional de Luhansk, Serhiy Hayhay, disse que 27 pessoas obrigadas no local foram regatadas, sendo que sete ficaram feridas. Os corpos de duas pessoas foram encontrados nos escombros, de acordo com um post de Hayday no Telegram neste domingo (8).
Ele acrescenta que “provável que todas as 60 pessoas deixadas sob os destroços do prédio tenham morrido”. Ainda segundo o chefe militar, um avião russo lançou uma bomba na escola na vila de Bilohorivka, que fica a cerca de 11 quilômetros da linha de frente do conflito.
Segundo a CNN, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky participará neste domingo (8) de uma videoconferência com os líderes do G7. “Ele falará de questões atuais, particularmente da situação na Ucrânia. O presidente ucraniano Zelensky participará e informará sobre a situação atual em seu país”, disse uma porta-voz do governo alemão.
🇺🇦MRE condena veementemente o bombardeio🇷🇺de uma escola em Bilohorivka, que abrigou 60 pessoas, no dia 7 de maio.
A🇷🇺cometeu este brutal crime de guerra pouco antes do Dia da Lembrança e Reconciliação, repetindo constantemente a tragédia da II Guerra Mundial.#StopRussianWar https://t.co/jyAPb0A0cZ
— UKR Embassy in BRA (@UKRinBRA) May 8, 2022
Entenda o conflito
Desde o dia 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.