Sob o comando de Joe Biden, os militares dos EUA realizaram nesta quarta-feira (24) ataques aéreos em áreas do leste da Síria que estão ocupadas por milícias apoiadas pelo Irã. O porta-voz do Comando Central dos militares dos EUA, coronel Joe Buccino, disse em um comunicado: “Os ataques de hoje foram necessários para proteger e defender o pessoal dos EUA”.
Buccino deu entrevista à CNN, onde afirmou que os alvos atacados eram diretamente ligados à Guarda Revolucionária do Irã, o exército oficial do país. “Sob a direção do presidente Biden, as forças militares dos EUA realizaram ataques aéreos de precisão na Síria. Esses ataques de precisão destinam-se a defender e proteger as forças dos EUA de ataques como os de 15 de agosto, contra o pessoal dos EUA, por grupos apoiados pelo Irã“, disse o coronel.
Os ataques aos quais o militar se refere ocorreram no início da semana passada, quando drones se aproximaram da base de At-Tanf, no sudeste do país. Os soldados conseguiram repelir o ataque na ocasião e não houve feridos ou mortos.
Ao longo da mesma semana, mísseis atingiram os arredores da base de Green Village, na fronteira com o Iraque. A base abriga soldados da coalização ocidental no país, incluindo norte-americanos. O exército dos EUA informou que não houve mortos.
📹 The US Air Force carried out an airstrike on the headquarters, warehouses and positions of the Shiite militia groups affiliated with the #Iran Revolutionary Guards in Deir ez-Zor in #Syria
📹 @EuphratesPost pic.twitter.com/JAp40CMgrf— Mete Sohtaoğlu (@metesohtaoglu) August 24, 2022
Os EUA mantém ainda 900 soldados na Síria. Com boa parte deles abrigados em At-Tanf e em bases no leste do país, nos campos de petróleo próximos do Iraque.