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Janones e Eduardo Bolsonaro trocam farpas no Twitter; ”Vagabundo”

Discussão ocorreu após Eduardo criticar a operação da PF contra empresários suspeitos de serem favoráveis a um golpe de Estado.  

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André Janones (esq.) e Eduardo Bolsonaro (dir.) (Créditos: Najara Araujo e Elaine Menke/Câmara do Deputados)

O deputado federal André Janones criticou na terça-feira (23) o posicionamento de Eduardo Bolsonaro (PL) sobre a operação da Polícia Federal contra empresários suspeitos de serem favoráveis a um golpe de Estado.

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Após a ação da PF, Eduardo questionou qual crime os empresários estavam cometendo com a troca de mensagens. “PF em casa devido a mensagens de zap?! Qual crime? É operação claramente para intimidar qualquer figura notória de se posicionar politicamente a favor de Bolsonaro ou contra a esquerda. Isto é um ataque à democracia em plena campanha eleitoral. Censura. Não há outra palavra!”, escreveu o deputado no Twitter.

Em suas redes sociais, Janones rebateu a declaração do filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), que saiu em defesa dos alvos da investigação afirmando que “opinião não é crime”.

Janones, então, escreveu: “Só pra eu entender, então segundo sua teoria, eu posso opinar que deveríamos arrancar a cabeça do seu pai miliciano e jogar bola com ela? Também posso ter a “opinião” que deveríamos enfiar ratos no seu ânus, como o Ustra fazia durante as sessões de torturas na ditadura militar?”

Na manhã desta quarta-feira (24), Janones voltou às redes sociais para criticar o filho do presidente. “Eduardo só mais uma dúvida, ainda dentro da sua teoria, caso eu venha a OPINAR (atenção:tô falando de uma mera opinião), que o seu pai, juntamente com você e seus irmãos, mandaram assassinar uma vereadora no Rio em 2018? Neste caso eu também não estaria cometendo nenhum crime? Que tal a gente subir a hashtag: #respondebananinha pra ver se o vagabundo responde?”, disse.

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“Se a gente aqui no Twitter OPINAR que o correto seria irmos pro cercadinho semana que vem e dar um cacete bem dado no seu pai? No meu entendimento seria um caso incitação à violência, ameaça e etc. Mas pela sua teoria, seria só uma opinião, é isso?”, acrescentou Janones.

 

 

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