Abel Guzmán, colorista conhecido por assassinar seu colega Gabriel Medina com um tiro na cabeça e fugir, foi preso nesta quarta-feira pela polícia da cidade de Buenos Aires no município de Moreno, na Grande Buenos Aires.
Guzmán estava sendo intensamente procurado desde 20 de março, dia do homicídio, e tinha um pedido de captura com uma recompensa de 5 milhões de pesos (cerca de R$ 29 mil). Segundo fontes oficiais, o cabeleireiro foi detido por agentes da Divisão de Homicídios da polícia de Buenos Aires.
Um informante anônimo entrou em contato com a polícia, fornecendo informações de que o acusado “estava escondido na localidade de Paso del Rey” e trabalhando “na chácara de uma mulher idosa”. Os investigadores também rastrearam sua localização através do endereço IP de um dos dispositivos que Guzmán utilizava.
🚨 69 DÍAS DESPUÉS, ATRAPARON AL ASESINO DEL PELUQUERO
– Lo capturó Policía de la Ciudad en Moreno.
– Fue clave el seguimiento con GPS al entorno del acusado Abel Guzmán, asesino de Germán Medina.
– Es Inminente su traslado a Caba para ser indagado por el juez Sánchez Sarmiento. pic.twitter.com/PflrGdvkWL— Vía Szeta (@mauroszeta) May 29, 2024
Investigação e Alerta Internacional
Em meados de abril, a Interpol emitiu um alerta vermelho para localizar Guzmán, de 43 anos. Simultaneamente, o Programa Nacional de Recompensas do Ministério da Segurança, liderado por Patricia Bullrich, ofereceu a recompensa milionária por informações que levassem à sua detenção.
Um morador da rua Miserere, em Moreno, onde o homicida estava escondido, relatou ao canal TN após a captura: “Saí e vi dois policiais tirando fotos dele. Quando o vi, pensei: ‘Esse rosto me é familiar'”.
Detalhes do Crime
O ataque de Guzmán, que matou seu colega com um tiro na cabeça, foi capturado pelas câmeras de segurança do local. A vítima foi levada ao Hospital Fernández em estado grave e faleceu pouco depois de ser internada.
Após o crime, Guzmán fugiu e permaneceu foragido até ser capturado nesta quarta-feira, na casa da rua Miserere, após um vizinho avisar as autoridades pelo número de emergência 911.
No dia seguinte ao crime, o juiz Javier Sánchez Sarmiento, do Tribunal Nº48, assinou o pedido de captura. Facundo Verdini, dono do salão de beleza onde o crime ocorreu, fechou o estabelecimento por algumas semanas, temendo o retorno de Guzmán. Verdini decidiu reabri-lo em 12 de abril, ainda sob escolta policial nas proximidades.
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