Neste sábado (21), os 20 caminhões de ajuda humanitária contendo suprimentos – exceto combustível – começaram a entrar em território palestino vindos do Egito, rumo à Faixa de Gaza. Gestores de postos de gasolina privados estão frustrados pela ausência de combustível entre os materiais enviados pois, segundo eles, o material seria a “salvação” dos hospitais de Gaza.
Segundo informações da emissora Al Jazeera, a entrega de ajuda humanitária está acontecendo enquanto os bombardeios em massa continuam. Hoje (21), o departamento de defesa civil em Rafah – passagem que liga o Egito ao território palestino, por onde os caminhões estão passando – foi alvejado e destruído, dificultando o processo de entrega que já era complicado.
A diretora de comunicações da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês), Juliette Touma, disse que é “absolutamente essencial” que combustível chegue a Gaza. “É fundamental para as nossas próprias operações na UNRWA, e o combustível também é importante para bombear água para as torneiras das pessoas na Faixa”, explicou.
Touma também comemorou a abertura da passagem de Rafah, que permitiu a entrada dos caminhões. Ela sublinhou, porém, que é necessário continuar a entrega de suprimentos, e que essa não pode ser uma prestação de ajuda “única”.