O Canadá anunciou que revisará a legalização do uso recreativo da cannabis no país, feita há quatro anos. O objetivo é avaliar seu impacto na juventude, minorias indígenas e em outras populações, para que seja analisado seu efeito na economia e também no mercado ilegal de maconha.
Em outubro de 2018, o Canadá se tornou o primeiro país desenvolvido a legalizar o uso recreativo da maconha. Além disso, desde então, também aprovou uma lei que permite que cidadãos com antecedentes criminais por porte de maconha sejam perdoados rapidamente e sem custo.
O ministro da Saúde do Canadá, Jean-Yves Duclos, afirmou que demorou mais do que o esperado para iniciar a revisão porque o governo queria “garantir que as coisas fossem feitas corretamente”. Duclos também indicou que a revisão, ainda que tenha como prioridade a segurança, irá analisar as reclamações da indústria canadense de cannabis sobre impostos altos, limitações de venda e restrições de publicidade.
Por meio desta revisão, “fortaleceremos a Lei (da Cannabis) para que ela atenda às necessidades de todos os canadenses, continuando a deslocar o mercado ilícito”, disse Duclos em comunicado.
A Câmara de Comércio Canadense se contentou com a revisão. “No entanto, para efetivamente deslocar o mercado ilícito e proteger a saúde e a segurança pública de todos os canadenses, as autoridades, as empresas, a indústria e todos os níveis de governo precisarão continuar trabalhando juntos”, disse o Grupo de Trabalho Nacional de Cannabis da Câmara de Comércio Canadense, em um comunicado.
O IBGE canadense – Chamado Statistics Canada – liberou os primeiros resultados de uma pesquisa que compara os usos de maconha antes e depois da legalização do uso social da erva.
Eles estão resumido nesta imagem, mas vou fazer um cordel para explicar os resultados principais. + pic.twitter.com/h22Bo7L6BK
— Luís Fernando Tófoli (@lftofoli) February 20, 2020