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Chile enfrenta incêndios florestais em várias regiões do país; 13 pessoas já morreram

Bío-Bío, Nuble, Maule e La Araucanía, todas no Centro-Sul, são as regiões mais afetadas.

Chile enfrenta incêndios florestais em várias regiões do país; 13 pessoas já morreram
Incêndios florestais já consumiram mais de 14 mil hectares no Chile (Crédito: Canva Fotos)

Incêndios florestais na região centro-sul do Chile já deixaram 13 mortos na sexta-feira (3) e queimaram cerca de 14 mil hectares. O número total de incêndios florestais chega 204, segundo informação divulgada no jornal El Mercurio pelo governo do Chile.

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A região de Bío-Bío, 500 km ao sul da capital Santiago, é a mais afetada. Foi decretado estado de catástrofe nas áreas agrícolas e florestais na região e também na vizinha Nuble, levando ao envio de soldados e recursos adicionais. Os focos também afetam as regiões de Maule e La Araucanía. Um helicóptero de apoio de emergência na região sul de La Araucania caiu, matando o piloto e um mecânico.

Centenas de casas foram danificadas, destacou a ministra do Interior, Carolina Toha, em entrevista coletiva à mídia. “As condições nos próximos dias serão arriscadas”, ponderou. As previsões meteorológicas para hoje (4) foram estimadas acima de 38°C em Chillán, com ventos fortes que ameaçavam piorar as condições de incêndio. A cidade é a capital da região de Nuble e tem quase 200 mil habitantes.

AJUDA DO BRASIL

Ela ressaltou que o equipamento de solo e uma frota de 63 aviões disponíveis estão reforçando o combate ao fogo, com a expectativa de ajuda do Brasil e da Argentina.

O presidente Gabriel Boric encurtou suas férias de verão na sexta-feira e viajou para Nuble e Bío-Bío. A população somada das duas região chega a 2 milhões de habitantes. “Meu papel como presidente hoje é garantir que todos os recursos estejam disponíveis para a emergência e para que as pessoas sintam que não estarão sozinhas”, ressaltou o mandatário chileno. Ele também apontou “sinais” de que alguns incêndios podem ter sido iniciados de maneira intencional.

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A situação, que está longe de ser controlada, traz à memória a catástrofe experimentada nessa região no começo de 2017. Na época, um megaincêndio florestal deixou 11 mortos, cerca 6.000 atingidos, mais de 1.500 casas destruídas e 467.000 hectares afetados.

Assim como naquele ano, os focos de incêndio começaram em áreas de cultivo e em bosques, e avançaram até ameaçar e afetar áreas urbanas povoadas.

 

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