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Com marca de seus “filhos de quatro patas”, Milei recebe bengala na cerimônia de posse

“Ontem à noite, me ligaram para dizer que estava tudo em ordem, mas evidentemente, esta manhã, fizeram a troca”, relatou o ourives Juan Carlos Pallarols, confeccionista do bastão de posse origina, que não foi usado pelo novo presidente

O simbólico Bastão de Comando que Javier Milei recebeu neste domingo não é o criado pelo renomado ourives Juan Carlos Pallarols, mas sim outro, que tem esculpidos os cinco cães do recém-eleito presidente: seus "filhos de quatro patas", como o líder da "La Libertad Avanza" costuma chamá-los.
(Créditos: Pefil.com)

O simbólico Bastão de Comando que Javier Milei recebeu neste domingo não é o criado pelo renomado ourives Juan Carlos Pallarols, mas sim outro, que tem esculpidos os cinco cães do recém-eleito presidente: seus “filhos de quatro patas”, como o líder da “La Libertad Avanza” costuma chamá-los.

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O próprio ourives, que tem 40 anos confeccionando cetros presidenciais, confirmou que Milei não usou o feito por ele, apesar de tê-lo entregue pessoalmente esta semana na Casa Rosada.

“Ontem à noite, me ligaram para dizer que estava tudo em ordem, mas evidentemente, esta manhã, fizeram a troca”, relatou Pallarols ao Clarín.

E ele acrescentou: “Eu conversei com Mondino e com Karina Milei. Sua irmã me disse ‘estamos avaliando, mas provavelmente vamos optar pelo que o cerimonial decidir’. A equipe cerimonial recebeu meu bastão, mas algo aconteceu no último momento”.

A obra que o renomado artista levou à Casa Rosada é feita de prata, com a franja na parte superior que contém o brasão argentino em ouro.

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No entanto, o bastão que Milei recebeu no Congresso Nacional, do qual, por enquanto, ninguém conhece a origem, tem esculpidos na empunhadura os amados cães da raça mastim inglês do novo presidente.

Uma figura central no círculo afetivo de Milei é Conan, seu primeiro mastim, que faleceu em 2017.

“Eu tive momentos na minha vida muito, muito ruins. E os únicos que estavam ao meu lado eram minha irmã e Conan. Nem minha irmã nem Conan jamais me traíram. Jamais. A lealdade com lealdade é recompensada”, descreveu recentemente.

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A morte de Conan causou-lhe tanta tristeza que ele o mandou clonar nos Estados Unidos: obteve seis exemplares, dos quais um morreu pouco tempo depois, segundo a investigação do jornalista Juan Luis González.

Os outros quatro cães têm os nomes de seus economistas mais admirados: Milton, em homenagem a Milton Friedman, Murray, em homenagem a Murray Rothbard, e Robert e Lucas, em homenagem a Robert Lucas.

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