"LOS CHONEROS"

Criminoso “mais procurado” do Equador desaparece da prisão

Uma operação foi lançada para localizar José Adolfo Macias, conhecido como “Fito”

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Criminoso do Equador José Adolfo Macias, líder do grupo Los Choneros – Crédito: Reprodução/ Forças Armadas do Equador

O criminoso “mais procurado do Equador” desapareceu da prisão onde estava detido, informaram as autoridades. Uma operação foi lançada para localizar o líder do grupo Los Choneros, José Adolfo Macias.

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O general Cesar Zapata, comandante nacional da polícia, afirmou numa conferência de imprensa neste domingo (7) que as forças armadas do país determinaram que um dos reclusos da prisão de Guayaquil estava desaparecido. Apesar de Zapata não ter mencionado o nome do preso, a promotoria disse que investigaria “a suposta fuga” de Macias.

O criminoso, também conhecido como “Fito“, foi condenado em 2011 a 34 anos de prisão por vários crimes, incluindo tráfico de drogas e homicídio. Ele estava detido na ala de segurança máxima de uma prisão em Guayaquil. Segundo a BBC, a polícia disse ter notado sua ausência na manhã de domingo e não conseguiu encontrá-lo em nenhum lugar da ala prisional.

A polícia do Equador tem operado para a recaptura do criminoso desde então. “Estamos gratos pela coragem e empenho das forças policiais, que, numa operação que envolveu mais de 3.000 pessoas, intervieram na prisão em busca do prisioneiro mais procurado”, disse o porta-voz presidencial Roberto Izurieta à imprensa.

Fito também é suspeito de ter desempenhado um papel no assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio no ano passado. Ele havia enviado ameaças de morte a Villavicencio.

O criminoso já escapou da prisão antes, em 2013. Ele e outros 17 presos fugiram de La Roca. Macias foi capturado junto com seu irmão, quatro meses depois na casa de sua mãe, na cidade de Manta.

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Desde então, Fito está na prisão. Após o assassinato em dezembro de 2020 de Jorge Luis Zambrano, ele assumiu a liderança do Los Choneros. A organização criminosa, por sua vez, é acusada de controlar as principais prisões do país. As autoridades têm ligado o grupo a extorsões, assassinatos e tráfico de drogas, entre outros crimes.

 * Sob supervisão de Lilian Coelho

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