Nesta segunda-feira (19), a ex-vice-presidente Cristina Kirchner começou o dia apontando para o presidente Javier Milei e o ex-chefe de Estado, Mauricio Macri.
Ela criticou o aumento da pobreza, ou seja, depois que o líder libertário ter falado sobre a “herança da casta”.
Citando uma nota da PERFIL sobre a distância que Milei colocou após o relatório da UCA, Cristina lançou uma extensa mensagem no X e destacou um gráfico do Observatório da Dívida Social da Argentina.
O gráfico mede a evolução das taxas de pobreza urbana e indigência entre janeiro de 2004 e janeiro de 2024. “Ou seja, nos tão falados, falados e criticados ‘últimos 20 anos’”, afirmou.
Em seguida, Cristina citou: “Ele não poderia continuar no governo (refiro-me a Macri), mas o condicionamento estrutural que suas decisões sobre o endividamento significaram ainda persiste”.
A ex-presidente se referiu, contudo, à “magnitude do volume total com os setores privados e com o retorno do FMI como auditor da economia argentina”.
“Com o governo de Mauricio Macri, a Argentina retrocedeu nos números. O governo que se seguiu não conseguiu ou não soube cortar esse verdadeiro nó górdio da economia”, concluiu.
A ex-vice-presidente não mirou apenas Milei pelo distanciamento que colocou em relação ao aumento da pobreza no país.
Cristina Kirchner também se manifestou contra o ex-presidente Macri, a quem acusou de agravar a situação social na Argentina.
“A realidade que este trabalho mostra é que hoje já estamos piores do que em 2004. Porém, a verdadeira tragédia é que não estão jogando um jogo de tabuleiro, mas sim com a mesa argentina”, concluiu.
Ayer, en una nota publicada en Perfil, cuyo título es “El Informe de la UCA. Milei puso distancia del fuerte aumento de la pobreza en enero: “Es la verdadera herencia del modelo de la casta” – https://t.co/lM6pPzI3j9 -, aparece un gráfico del Observatorio de la Deuda Social… pic.twitter.com/qOeaUZaORS
— Cristina Kirchner (@CFKArgentina) February 19, 2024
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