ESCALA

De 1 a 5, entenda como os furacões são categorizados e o grau de perigo

Temporada de fenômenos está ativa no Hemisfério Norte e afeta especialmente a região da Flórida; nesta quarta-feira (9), é esperada a chegada de Milton

Furacões no Hemisfério Norte são eventos frequentes. Nesta quarta-feira (9), é esperada a chegada de Milton.
Imagens de satélite mostram tamanho do furacão Milton – Crédito: Reprodução/ND

Furacões no Hemisfério Norte são eventos frequentes, especialmente durante esta época do ano. Nesta quarta-feira (9), é esperada a chegada de Milton, um dos mais fortes já registrados no Atlântico, que deve avançar pelo Golfo do México e atingir a costa da Flórida. Milton alcançou a categoria 5 na segunda-feira (7), com ventos de até 290 km/h. Em menos de duas semanas, este é o segundo furacão de categoria máxima a impactar a região. O furacão Helene, que passou anteriormente, causou a morte de 230 pessoas em vários estados do sudeste dos Estados Unidos.

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O termo “furacão” se refere a ciclones tropicais que se formam nos oceanos Atlântico e Pacífico Nordeste. Em outras partes do mundo, esses fenômenos recebem nomes diferentes, mas mantêm características semelhantes. No Pacífico Noroeste, por exemplo, são chamados de tufões, enquanto no Pacífico Sul e no Oceano Índico, são conhecidos como ciclones.

Escala dos furacões

A intensidade dos furacões é medida pela escala Saffir-Simpson, que classifica as tempestades em cinco categorias, com base na velocidade dos ventos e no potencial de destruição. Furacões de categoria 3 ou superior são considerados “grandes” devido ao seu elevado poder de devastação. No entanto, mesmo aqueles de menor intensidade podem representar graves riscos e demandam ações de segurança.

Furacões de categoria 1, com ventos entre 119 e 153 km/h, causam danos a telhados, árvores e galhos, podendo também provocar quedas de energia. A categoria 2, com ventos entre 154 e 177 km/h, já oferece maior risco de destruição, afetando portas e janelas. A partir da categoria 3, com ventos entre 178 e 208 km/h, os danos são severos, incluindo a destruição de telhados e queda de árvores e postes. A categoria 4, com ventos entre 209 e 251 km/h, destrói casas e transforma as áreas atingidas em lugares inabitáveis por semanas ou meses. Já os furacões de categoria 5, como Milton, possuem ventos acima de 252 km/h e destroem praticamente todas as estruturas, deixando áreas sem energia e desabrigadas por longos períodos.

Avanço do furacão Milton

Na terça-feira (8), milhões de moradores da Flórida começaram a evacuar as áreas em risco, causando grandes congestionamentos nas rodovias e esgotando o estoque de combustíveis em diversos postos. Este êxodo pode se tornar um dos maiores já registrados no Estado. A previsão é que Milton, um dos furacões mais poderosos já documentados, atinja a região hoje (9). O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou que esse pode ser o “pior furacão a atingir a Flórida em 100 anos”.

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Inicialmente, Milton foi classificado como categoria 5 na segunda-feira (7), com ventos que chegaram a 290 km/h. Na terça, a tempestade perdeu força e caiu para categoria 4, com ventos de 265 km/h, mas ao fim do dia voltou a se intensificar e foi novamente reclassificada como categoria 5. As autoridades, incluindo o próprio presidente, pediram que todos os moradores das áreas vulneráveis abandonem imediatamente a região.

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