“Vamos explicar”, ela avisou, mas começou a desenvolver o assunto: “Primeiro: a irmã do presidente agora tem mais de 22 milhões de pesos extras (além dos que já tinha) para pagar bônus salariais”.
Imediatamente explicou que a Secretaria Geral da Presidência, desde 2018, tinha sido designada com 29.100 URS adicionais. Mas agora “eles atribuem mais que o dobro”, ela destacou.
“Pela primeira vez nos últimos seis anos (dois governos distintos), ocorre que essa dependência do Estado solicita tantos recursos extras para distribuir discricionariamente entre o pessoal. Isso precisa de uma explicação: Vão duplicar a quantidade de funcionários do quadro da Secretaria? Atualmente, eles têm um quadro de 818 funcionários até março de 2024. Eles vão aumentá-lo a partir de abril? Para que Karina precisa de mais dinheiro extra?”, ampliou Tolosa Paz.
A medida aprovada por Karina Milei
Tolosa Paz faz referência à decisão administrativa 2017/2024 assinada em 15 de abril e publicada no Boletim Oficial em 16 de abril. “Suprime-se a quantidade de TRINTA E CINCO MIL (35.000) Unidades Retributivas, em relação ao total atribuído pelo artigo 7º da Decisão Administrativa nº 295/18, à CHEFIA DE GABINETE DE MINISTROS”, estabelece o primeiro artigo.
Enquanto ao artigo nono, atribui-se a Karina Milei “a quantidade adicional de SESSENTA E QUATRO MIL E CEM (64.100) Unidades Retributivas”, com um valor de $ 634,72 (R$ 3,83) cada uma.
Resumindo, nesta realocação, a chefia de gabinete, sob a responsabilidade de Nicolás Posse, perde as 35 mil unidades retributivas, enquanto a área liderada por Karina Milei passa a somar mais de $ 20 milhões (R$ 120.700) ao seu orçamento.
Tolosa Paz enfatizou que as URs dão aos funcionários hierárquicos a possibilidade de aumentar os salários de suas equipes. “Claro que não devem ser usadas sob nenhum ponto de vista para aumentar o próprio salário (dos funcionários)”, lançou ironicamente a deputada.
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