Jeremy Lee Pauley, de 42 anos, foi condenado a dois anos de reclusão em liberdade condicional por ter um pedaços de corpos humanos em sua coleção de itens bizarros. A condenação se deu nesta terça-feira (5), nos Estados Unidos.
Em junho do passado, a polícia descobriu que Pauley comprou pedaços de ao menos dois fornecedores: um homem em Massachusetts, que os havia comprado do antigo gerente do necrotério da Escola de Medicina de Harvard, e uma funcionária do necrotério de Arkansas. Ele pagou milhares de dólares para adquirir os pedaços humanos.
Em 2022, as autoridades já haviam recebido denúncias e encontrado baldes cheios de restos humanos na casa dele.
O Diabão se declarou culpado em setembro do ano passado e admitiu participava de um grupo de compra e venda de corpos.
Além de ser processado na Justiça Federal, ele também respondeu pelo crime em seu estado: a Pensilvânia. A lei estadual aponta que é crime manusear um cadáver de forma repulsiva. Ele também se declarou culpado neste processo.
Seis pessoas foram processadas no total, na Justiça Federal da Pensilvânia, por envolvimento em um comércio de pele e partes de corpos humanos.
Pauley também era proprietário de uma loja de compra e venda de itens bizarros. Nos EUA, há clientes para isso, os quais tem interesse em colecionar peças antigas manuseadas por curandeiros, objetos que eram de pessoas paranormais, animais taxidermizados etc.
Estas vendas ocorrem em mercados de antiguidades, lojas como a do Diabão e também na internet.
Ele é conhecido como ‘Diabão” por seus implantes na cabeça para imitar chifres.
*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini