SEGUNDO TURNO

Eleitores do Equador voltam às urnas para eleger presidente em meio à violência

A disputa está entre Luisa González e Daniel Noboa. Primeiro turno teve esquema inédito de segurança, com candidatos com capacete e colete à prova de balas

(Crédito: Divulgação)

Em meio à violência que tem marcado as eleições no Equador, os eleitores equatorianos voltaram às urnas neste domingo (15) para escolher, em segundo turno, o novo presidente do País.  A disputa está entre Luisa González e Daniel Noboa.

Publicidade

A candidata

Luisa Magdalena González  nasceu em 22 de novembro de 1977, em Quito. Ela é advogada especializada em economia internacional e desenvolvimento. É formada na Universidade Internacional do Equador e mestre em Alta Direção pelo Instituto de Estudos Nacionais Superiores e em Economia Internacional e Desenvolvimento pela Universidade de Madri.

Foi ministra do Trabalho e do Turismo, secretária-nacional do Parlamento Andino, secretária-nacional de Administração Pública e vice-ministra da Gestão do Turismo do Ministério do Turismo.

O candidato

Daniel Noboa formou seu próprio partido e uma de suas promessas de campanha é atrair investimentos estrangeiros e criar empregos, principalmente com foco nos jovens. Ele é filho do multimilionário Álvaro Noboa, magnata do setor de bananas que se já foi candidato à Presidência do Equador, mas não venceu. É ex-deputado e empresário, Daniel tem 36 anos.

Violência no Equador

A campanha eleitoral deste ano no Equador  foi marcada pelo assassinato do candidato Fernando Villavicencio, jornalista investigativo, que foi assassinado com tiros na cabeça ao sair de um comício em Quito no início de julho.

Publicidade

Um grupo criminoso ligado ao tráfico de drogas reivindicou autoria, mas a Promotoria do país continua investigando o caso. Christian Zurita, que substituiu a candidatura de Villavicencio, foi votar com forte esquema de segurança, usando um capacete e colete de proteção.

Outro político assassinado foi Pedro Briones. O crime aconteceu cinco dias após a morte de Villavicencio.

Publicidade

Assine nossa newsletter

Cadastre-se para receber grátis o Menu Executivo Perfil Brasil, com todo conteúdo, análises e a cobertura mais completa.

Grátis em sua caixa de entrada. Pode cancelar quando quiser.