ícone da luta contra o racismo

Em 4 de abril de 1968, Martin Luther King foi morto a tiros; relembre

Assassinato do ativista gerou indignação e luto em todo o mundo; seu legado continuou e continua a inspirar busca por justiça social e igualdade

Martin Luther King, ícone da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos
Martin Luther King, ícone da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos – Crédito: Reprodução

Há 56 anos, no dia 4 de abril de 1968, Martin Luther King Jr., um ícone da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, era assassinado. King estava no Motel Lorraine, hospedado para apoiar uma greve de trabalhadores negros em Memphis, no Tenessee. Por volta das 18h01, enquanto ele estava na sacada do segundo andar do motel, um tiro foi disparado de uma arma de fogo.

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O tiro atingiu King no pescoço e ele foi imediatamente levado ao St. Joseph’s Hospital, onde foi declarado morto cerca de uma hora depois. Ele tinha apenas 39 anos de idade. O assassino, identificado como James Earl Ray, fugiu da cena e iniciou uma busca internacional.

Dois meses depois, James Earl Ray foi capturado em Londres e extraditado para os Estados Unidos. Ele confessou o assassinato de King. Porém, mais tarde, retirou sua confissão, alegando ser inocente. Ray foi condenado à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. Ele morreu na prisão em 1998.

O assassinato de Martin Luther King Jr. gerou indignação e luto em todo o mundo. Apesar de sua morte ter sido um golpe significativo para o movimento dos direitos civis, seu legado continuou a inspirar a luta por justiça social e igualdade.

Quem foi Martin Luther King Jr.?

King nasceu na Geórgia e se destacou por sua liderança no movimento contra a segregação racial. Seu famoso discurso “Eu tenho um sonho” (“I have a dream“, em inglês), proferido em 1963 em Washington, simbolizou sua visão de um futuro mais justo para a comunidade negra. Ele liderou protestos não violentos, incluindo o boicote aos ônibus de Montgomery em 1955, que resultou na decisão da Suprema Corte de acabar com a segregação racial nos transportes.

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Ao longo de sua vida, King defendeu a não violência e organizou marchas e protestos pacíficos contra a discriminação racial. Sua atuação foi fundamental para a criação da Lei dos Direitos Civis em 1964, embora continuasse pressionando por direitos de voto iguais. Sua luta culminou na histórica marcha de Selma a Montgomery em 1965, que contribuiu para garantir direitos básicos aos afro-americanos.

Sua morte gerou comoção mundial. Sua importância foi reconhecida com a Medalha Presidencial da Liberdade em 1977 e o estabelecimento do Dia de Martin Luther King em 1986. Em 2004, foi condecorado simbolicamente com a Medalha de Ouro do Congresso Americano, pelos 50 anos da Lei dos Direitos Civis.

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* Sob supervisão de Lilian Coelho

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