COALIZÃO BIPARTIDÁRIA

EUA: Câmara aprova projeto de lei de limite da dívida para evitar inadimplência

A votação, com 314 deputados votando a favor e 117 contra, ocorreu dias antes de o país alcançar o teto de empréstimos

EUA: Câmara aprova projeto de lei de limite da dívida e evita inadimplência
O presidente da Câmara dos EUA, o republicano Kevin McCarthy, costurou a aprovação do projeto de lei que suspende o teto dívida do país (Crédito Foto: Chip Somodevilla/Getty Images)

A Câmara dos Deputados dos EUA aprovou de forma esmagadora, nesta quarta-feira (31), um projeto de lei negociado pelo presidente do país Joe Biden e pelo presidente da Casa, Kevin McCarthy (Partido Republicano), para suspender o teto da dívida e definir limites de gastos federais.

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Ao mesmo tempo, uma ampla coalizão bipartidária se alinhava para lançar um voto crítico com o intuito de tirar o país da beira de uma catástrofe econômica sem precendentes na história.

A votação (314 a favor e 117 contra) ocorreu dias antes de o país esgotar seu limite de empréstimos, e dias depois de uma maratona de negociações entre os negociadores da Casa Branca e os principais republicanos da Câmara, que, finalmente, se renderam a um acordo inédito.

Apesar de o número ter sido bastante favorável, a negociação não foi exatamente simples. Deputados de extrema-direita e de extrema-esquerda estavam revoltados com o acordo.

Coube, então, a uma coalizão bipartidária liderada pelos democratas para fazer o projeto de lei alcançar a linha de chegada, dando seu apoio ao acordo no esforço em quebrar o impasse fiscal que havia dominado Washington por semanas. Na votação final, 149 republicanos e 165 democratas apoiaram a medida, enquanto 71 republicanos e 46 democratas se opuseram.

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A votação expressiva contra por parte dos legisladores republicanos foi considerado um revés para o presidente Kevin McCarthy.

A medida do projeto de lei quase naufragou a caminho do plenário da Câmara, quando republicanos de extrema direita tentaram bloquear sua tramitação. Diante disto, quase como uma cena de suspense, os democratas esperaram vários minutos antes de darem seus votos a uma medida processual que permitiria que o projeto avançasse. O projeto avançou na Câmara dos EUA e foi aprovado.

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