Os Estados Unidos aplicaram sanções nesta quinta-feira (12) a 16 autoridades venezuelanas alinhadas com o presidente Nicolás Maduro. A medida visa punir esses representantes pelo bloqueio de eleições livres e justas no país. As sanções vêm pouco mais de um mês após as eleições presidenciais na Venezuela e poucos dias após o candidato da oposição, Edmundo González, fugir do país.
Segundo o comunicado, autoridades americanas consideraram González o verdadeiro vencedor das eleições. “Sua saída da Venezuela é o resultado direto das medidas antidemocráticas que Nicolás Maduro desencadeou sobre o povo venezuelano, inclusive contra González e outros líderes da oposição, desde a eleição”, afirmou o secretário de Estado, Antony Blinken, em comunicado no último domingo (8).
Ver essa foto no Instagram
Sanções EUA contra aliados de Maduro
As novas sanções “incluem líderes do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) alinhados com Maduro e do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ), que impediram um processo eleitoral transparente e a divulgação de resultados eleitorais precisos, bem como militares, inteligência e governo responsáveis pela intensificação da repressão através da intimidação, detenções indiscriminadas e censura”, conforme afirmou um comunicado de imprensa do Departamento do Tesouro.
Esses funcionários foram nomeados por Maduro, que já havia sido alvo de sanções em 2017. A lista das sanções visa cortar qualquer apoio político e econômico necessário para que o regime de Maduro continue operando de maneira repressiva e antidemocrática.
Siga a gente no Google Notícias