FAIXA DE GAZA

Exército de Israel invade maior hospital de Khan Younis; saiba mais

Forças de Defesa de Israel garantiram terem “informações confiáveis ​​de uma série de fontes, inclusive de reféns libertados”, de que o Hamas já havia mantido reféns no local

O Exército de Israel invadiu o maior hospital de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, nesta quinta-feira (15). O local é a maior instalação médica em funcionamento na região.
Exército de Israel invade maior hospital de Khan Younis – Créditos: Reprodução / Instagram

O Exército de Israel invadiu o maior hospital de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, nesta quinta-feira (15). O local é a maior instalação médica em funcionamento na região. Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), as forças especiais israelenses prenderam suspeitos dentro do Hospital Nasser.

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De acordo com a agência de Notícias Reuters, mais de 2 mil pessoas estavam abrigadas no hospital. Os palestinos afirmam que o local, que há semanas é alvo de um ataque militar israelense, servia como refúgio.

Por que Israel invadiu o hospital?

O porta-voz das FDI garantiu ter “informações confiáveis ​​de uma série de fontes, inclusive de reféns libertados”, de que o Hamas já havia mantido reféns no hospital e que os corpos de reféns falecidos podem estar presentes no hospital. Entretanto, os militares não divulgaram publicamente essas evidências.

De acordo com o contra-almirante Daniel Hagari à CNN, “os terroristas do Hamas provavelmente estão se escondendo atrás de civis feridos dentro do hospital Nasser neste momento”. Em comunicado nesta quinta, as FDI afirmaram que as forças israelenses “apreenderam vários suspeitos” durante a operação.

Já o Hamas nega que esteja operando no Hospital Nasser em Khan Younis. Muhammad Nazzal, membro da ala política do Hamas, disse à CNN que “o Hamas não tem nada a ver com o hospital”.

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Além disso, o chefe da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou estar profundamente preocupado com a situação dentro e ao redor do hospital e reiterou seu apelo por uma cessar-fogo.

“Estamos profundamente preocupados com a segurança dos pacientes e do pessoal de saúde devido à intensificação das hostilidades nas proximidades do hospital. Repetimos: a saúde deve ser protegida em todos os momentos”, escreveu no X.

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*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

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