
O Grupo Wagner é um exército de mercenários que luta a favor da Rússia na atual guerra com a Ucrânia. Nesta sexta-feira (23) o líder da organização, o oligarca Yevgeny Prigojin, iniciou uma rebelião contra o comando militar russo, liderado pelo presidente Vladimir Putin.
Inicialmente, era formado por ex-soldados de elite altamente qualificados. O grupo foi fundado em 2014. Uma de suas primeiras missões mundialmente conhecidas foi na península ucraniana da Crimeia, naquele mesmo ano.
Mercenários com uniformes sem identificação ajudaram forças separatistas apoiadas pela Rússia a tomar a região. Após a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022, Moscou inicialmente usou os mercenários para reforçar as forças da linha de frente.
A relação entre o grupo e o Ministério da Defesa da Rússia já estava complicada há alguns meses e, neste sábado, a crise se intensificou. Prigozhin acusou o governo russo de promover um ataque contra acampamentos da organização e causar a morte de um membro.
Diante deste cenário, a segurança de Moscou foi reforçada após a movimentação nas ruas aumentar e o prefeito da capital russa, Sergei Sobyanin, declarou que estão sendo tomadas medidas antiterroristas. Em um vídeo divulgado neste sábado, Prigozhin disse que todos as sedes militares da Rússia em Rostov-on-Don estão sob controle do Grupo Wagner.
Após o grupo anunciar recuo na rebelião, o governo russo avisou que não vai processar o líder nem punir os demais membros que participaram na revolta.
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