ENTENDA

Hamas buscou apoio do Irã e Hezbollah para ataque a Israel, diz NYT

Documentos recuperados pelos militares israelenses na Faixa de Gaza indicam essas tentativas e um planejamento meticuloso que durou mais de dois anos

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Faixa de Gaza – Créditos: depositphotos.com / [email protected]

O ataque realizado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 contra Israel foi fruto de um planejamento meticuloso que durou mais de dois anos, conforme reportado pelo New York Times. Documentos recuperados pelos militares israelenses na Faixa de Gaza indicam tentativas do Hamas de envolver o Irã e o Hezbollah na operação. No entanto, ambas as entidades negaram tais alegações.

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De acordo com as informações divulgadas, o Hamas teria evitado conflitos maiores com Israel desde 2021 para criar uma falsa sensação de segurança. Inicialmente, o grupo planejava executar o ataque no outono de 2022, mas o adiou aguardando uma possível colaboração do Irã e do Hezbollah. Conversas relataram encontros com Mohammed Said Izadi, representante iraniano no Líbano, sinalizando um apoio condicional por mais preparação.

A Missão do Irã na ONU negou veementemente qualquer conexão com as ações do Hamas, sugerindo a possibilidade de falsificação das atas citadas na reportagem do NYT. Da mesma forma, o Hezbollah, através de pronunciamentos, refutou envolvimento, ecoando as palavras de seu secretário-geral, Hassan Nasrallah, sobre desconhecimento prévio da operação apelidada de Toufan Al Aqsa.

Contexto e impacto do conflito com o Hamas no Oriente Médio

O conflito no Oriente Médio escalou com o ataque do Hamas a Israel, integrando-se a um complexo cenário de tensões regionais. O Irã continua sendo uma figura central, financiando diversos grupos de resistência, enquanto Israel recebe o apoio dos Estados Unidos. As hostilidades se expandiram por múltiplas frentes: Faixa de Gaza, Líbano, Síria, Iêmen, Iraque e Cisjordânia.

Na esteira dos ataques, Israel intensificou suas operações militares. Em setembro, o conflito no Líbano atingiu um trágico ápice com mais de 500 mortes. Em resposta, grupos como o Hezbollah enfrentaram severos bombardeios. O Brasil, preocupado com a segurança de seus cidadãos, iniciou esforços para repatriar brasileiros no Líbano afetados pelos conflitos.

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Na Faixa de Gaza, Israel visa desmantelar o Hamas após o mencionado ataque, enquanto a situação na Cisjordânia permanece tensa, com operações militares para desarticular grupos contrários à ocupação israelense. As ações resultaram em elevadas baixas de ambos os lados, destacando a urgência para resolução de um conflito prolongado e devastador.

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