
Após a morte de três reféns – Yotam Haim, Samer Talalka e Alon Shamriz – por engano, israelenses protestam em Tel Aviv, clamando pela libertação das pessoas sequestradas na guerra. As manifestações começaram na noite de sexta-feira (15), com o coletivo se congregando em frente à base militar da capital de Israel e marchando pela cidade.
Foram vistas várias bandeiras de Israel tingidas de vermelho, além de cartazes com imagens dos reféns que morreram e pessoas desaparecidas. As mensagens diziam: “traga-os para casa agora” e “exigimos um acordo”.
Um dos manifestantes declarou à Reuters: “Uma tragédia terrível, eu acho. Um acordo deveria ter sido feito muito, muito antes. E todas as vidas de todas as pessoas inocentes poderiam ter sido poupadas. Acho que é uma grande tragédia o que está acontecendo aqui agora em todos… em todos … aspectos”
Reféns israelitas mortos por engano pelo exército de Israel tinham bandeira branca.
Protestos em Telavive.
https://t.co/WbY9P2luUs— Nuno Baltazar (@NunoBaltaza) December 16, 2023
Israelenses protestam e pedem por libertação de reféns
De acordo com o governo israelense, 138 reféns ainda estavam sob o controle do Hamas.
Yotam Haim, Samer Talalka e Alon Shamriz foram sequestrados em 7 de outubro, conseguiram escapar dos terroristas e tentavam chegar a Israel quando foram mortos. Os três reféns seguravam uma bandeira branca e perderam a vida durante uma operação de Israel em Shejaiya, bairro de Gaza.
Os corpos foram levados e identificados. Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, expressou suas desculpas às famílias afetadas e reconheceu ter aprendido “lições necessárias”. No entanto, ele ressaltou que as incursões continuarão. Ainda, em uma declaração, a Casa Branca classificou o incidente como um “erro trágico”.
* Sob supervisão de Lilian Coelho