Jornalistas do The New York Times entraram em greve à meia-noite desta quinta-feira (8). A paralisação durará 24 horas. Os funcionários reivindicam um salário anual mínimo de US$ 65.000.
O The New York Times disse, em publicação feita em seu site, que “os trabalhadores não sindicalizados da redação serão os responsáveis pela produção de reportagem” durante a paralisação.
De acordo com o portal Statista, o jornal emprega cerca de cinco mil funcionários, sendo dois mil em operações jornalísticas. A partir das 13h (15h em horário de Brasília), os funcionários farão uma manifestação em frente ao escritório do jornal, em Nova York.
A associação The New York Times Guild, sindicato que reúne 1.300 trabalhadores do jornal, que convocou a paralisação. “Nossos integrantes no New York Times –dos seguranças que mantêm todos no prédio seguros até os jornalistas que mantêm o mundo informado– conhecem o valor de seu trabalho. Agora é hora da administração demonstrar, de boa-fé na mesa de negociação, que eles também entendem nosso valor”, disse Susan Decarava, presidente do sindicato.
A associação declarou que a paralisação foi convocada “devido à falha da empresa em negociar de boa-fé, chegar a um acordo contratual justo com os trabalhadores e atender às suas demandas”. Segundo o sindicado, a administração do jornal “não concordou em questões centrais” e deixou a mesa de negociações.
As reivindicações são: salário mínimo anual de US$ 65.00, financiamento de plano de saúde, revisão da política de retorno ao trabalho presencial, revisão do sistema de classificação de empenho de funcionário.
Tonight at midnight, 1,100 workers at @nytimes are going on a 24 hour strike. Here’s what you can do…
Do not engage with any of the New York Times platforms. DO NOT CROSS THE DIGITAL PICKET LINE. Get your news from other sources and tell your friends to do the same. @nyguild pic.twitter.com/Eu9Cha4aFg
— Jamaal Bowman Ed.D (@JamaalBowmanNY) December 8, 2022