O Líbano formalizou um documento com uma denúncia ao Conselho de Segurança das Nações Unidas referente ao assassinato de Saleh al-Arouri, o vice-líder do Hamas. O país descreveu o ocorrido na capital Beirute como a “fase mais perigosa” dos ataques israelenses à nação. A queixa foi registrada em 4 de janeiro e divulgada pela Reuters nesta sexta-feira, 5.
De acordo com o documento do Líbano, foram empregados seis mísseis neste ataque, cuja responsabilidade foi amplamente atribuída a Israel. Até mesmo uma autoridade norte-americana afirmou que o país estava envolvido no ocorrido que resultou na morte de Arouri, considerado o mentor responsável pela parte de armamento do grupo. Já o governo israelense não assumiu a responsabilidade pela operação, mas se manteve sem negar sua participação.
Outro posicionamento que repercutiu foi o de Sayyed Hassan Nasrallah, chefe do Hezbollah, grupo armado libanês.
Ele advertiu nesta quarta-feira, 3, que se Israel iniciar um conflito armado com o Líbano, a resposta será “ilimitada”. Ainda, acrescentou que o assassinato de Arouri é um “grande e perigoso crime sobre o qual não podemos ficar em silêncio”.
Ainda em relação à denúncia à ONU, o Líbano destacou no documento que Israel utiliza seu espaço aéreo para realizar bombardeios na Síria.
Israel x Hamas. O vice-líder político do Hamas e cofundador do seu braço militar, Saleh al-Arouri, foi morto num suposto ataque de drone israelense em Beirute, Líbano.
— Pb Magnus Nascimento (@MagnusMgs) January 4, 2024
*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini