CONFLITO ARMADO INTERNO

Los Choneros, a gangue do criminoso mais procurado do Equador: Saiba mais

Autoridades do país procuram por Adolfo Macías, conhecido como Fito, provável líder do grupo; cerca de três mil policiais estão envolvidos nas buscas

Los Choneros, a gangue do criminoso mais procurado do Equador: Saiba mais
Membros da gangue Los Choneros – Divulgação/Forças Armadas do Equador

As autoridades do Equador procuram Adolfo Macías, que escapou de uma prisão em Guayaquil; ele é líder da gangue Los Choneros. Ele também é conhecido como Fito.

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A fuga ocorreu no último final de semana. Este foi um dos fatores que desencadeou uma onda de violência que abalou o país e fez com que o governo do presidente Daniel Noboa declarasse conflito armado interno, medida programada para permanecer em vigor por 60 dias.

Mais de três mil policiais e membros das Forças Armadas foram destacados para encontrar o criminoso, disse o governo equatoriano no domingo (7).

As autoridades salientaram que ainda não foi determinada a hora e a data exatas em que o líder da gangue escapou da prisão. A fuga foi descoberta apenas no domingo.

Fito é o suposto líder de Los Choneros, uma das gangues mais temidas do Equador. O grupo está ligado ao tráfico marítimo de drogas para o México e os Estados Unidos, trabalhando com o Cartel de Sinaloa, do México, e a Frente Oliver Sinisterra, da Colômbia, segundo o centro de investigação criminal Insight Crime. Ele foi preso após ser condenado por tráfico de drogas.

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Atuação da gangue Los Choneros

Criada no final da década de 1990 na cidade costeira de Chone, província de Manabí, a gangue Los Choneros se tornou a maior do Equador, segundo o Insight Crime, que é um centro de pesquisa sobre o crime organizado no continente americano.

Os Choneros também executam tráfico de drogas em pequena quantidade, contrabando, extorsão e assassinatos por encomenda, com presença em diversas cidades e prisões do Equador.

A partir de 2011, quando muitos dos seus líderes foram presos, que a gangue evoluiu e se tornou um grupo com forte presença no sistema prisional do Equador, ainda segundo a Insight Crime.

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O candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio relatou em julho de 2023 que havia sido ameaçado por Macías e alertou a liderança que não continuaria sua campanha contra a violência das gangues. Villavicencio foi morto a tiros no dia 9 de agosto de 2023, após um comício de campanha em Quito, capital do país.

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