* POR Jaime Duran Barba

Maduro é uma fraude

Quando as autoridades eleitorais de um país são sérias, podemos acreditar no que dizem. Na Venezuela, são apenas funcionários da ditadura

Maduro
Na Venezuela de Maduro é difícil acreditar em resultados das urnas – Crédito: Pablo Temes / Perfil.com

Maduro obedece às forças armadas. Possui doze ministros militares, nove na ativa e três aposentados. A maioria dos estados do país é governada por militares, que também administram os cofres do governo.

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A riqueza foi para as mãos da casta militar e das suas famílias. A filha de Hugo Chávez, María Gabriela, declarou, quando seu pai morreu, que tinha 4.197 milhões de dólares em contas em Andorra e nos Estados Unidos. Ele era, naquela época, a pessoa mais rica da Venezuela. Ele explicou que conseguiu essa fortuna vendendo cosméticos. A Forbes publicou, recentemente, que seu patrimônio líquido é de US$ 3,5 bilhões. Outros participantes da ditadura desfrutam de luxos semelhantes. Maduro e seu filho têm se envolvido em escândalos devido à ostentação de sua riqueza e de seus gastos.

Depois que os Estados Unidos permitiram o retorno da Chevron ao país, surgiram dólares que foram usados ​​por militares e empresários “revolucionários” em uma área exclusiva de Caracas, repleta de lojas luxuosas e restaurantes caríssimos. Existe uma concessionária Ferrari , lojas que vendem televisores que custam 115 mil dólares. É um negócio superluxuoso dirigido a um setor da população, ligado ao governo, enquanto a maioria vive na miséria e ganha em bolívares.

Hugo Chavez

Quando Hugo Chávez ganhou as eleições, fingiu ser o líder de uma revolução mundial e acreditou que o conseguiria através da distribuição de dinheiro. Durante anos, os recursos venezuelanos financiaram grupos e candidatos de esquerda em vários países da região. Como caricatura do que aconteceu à URSS, este sonho imperial ‘liliputiano’ levou à ruína.

Malas cheias de notas chegaram à Argentina para as eleições. Figuras esportivas e outras atividades com doações generosas. Também financiaram pequenos grupos revolucionários. Um peronista de esquerda, Norberto Ceresole, foi o biógrafo e mentor ideológico de Chávez na primeira fase. Ele escreveu uma divertida biografia do coronel, chamada “Caudillo, exército, povo: a Venezuela do Comandante Chávez”.

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Quando as autoridades eleitorais de um país são sérias, podemos acreditar no que dizem. Na Venezuela são apenas funcionários da ditadura.

 * Leia a reportagem completa acessando Perfil.com.

 * * Jaime Duran Barba é professor da UGU. Membro do Clube Político Argentino.

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* * * Este texto não reflete, necessariamente, a opinião de Perfil Brasil. 

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