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Massa x Milei: o que acontece com os votos de Patrícia Bullrich no segundo turno?

Os eleitores de Bullrich apoiarão o “plano da motosserra”? Votarão em branco? Ou se inclinarão para Massa, que convocou as principais forças políticas para um “grande acordo nacional”?

Massa e Milei definirão quem será o próximo presidente da Argentina e surge uma questão-chave associada aos eleitores de Patricia Bullrich.
(Crédito: Cedoc Perfil)

Sergio Massa e Javier Milei definirão no contexto do segundo turno quem será o próximo presidente da Argentina e, neste mesmo, cenário surge imediatamente uma questão-chave associada aos eleitores de Patricia Bullrich. Apoiarão o “plano da motosserra” e as reformas radicais do candidato libertário? Votarão em branco? Ou se inclinarão para o Tigrense, que na reta final da campanha convocou as principais forças políticas para um “grande acordo nacional”?

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Por enquanto, o que fica evidente é o duro golpe sofrido pela candidata do partido Juntos pela Mudança, que obteve 23,79% dos votos e esteve longe de entrar no segundo turno, já que o candidato do União pela Pátria obteve 36,21%% e o d’A Liberdade Avança 30,24%, segundo informações do portal Perfil Argentina.

Viemos ratificar com força total os valores da nossa causa. A nossa causa vai além de um momento eleitoral e de um momento de derrota”, afirmou a candidata após o fim da apuração dos votos neste domingo (22). “Nossos valores não são vendidos ou negociados mesmo que não tenhamos vencido as eleições”, acrescentou.

Durante a campanha eleitoral, Bullrich teve alguma reaproximação com Milei, porém, após a PASO, esse vínculo parece ter sido rompido com fortíssimas acusações cruzadas. Entretanto, como primeira hipótese estima-se que o cunho anti-Kirchnerista da candidata a faria inclinar-se para o libertário.

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Em qualquer caso, o que Bullrich faz não se traduz necessariamente nos seus eleitores. A esse respeito, será preciso esperar até que o sentimento anti-Kirchner ou o medo das ideias radicais de Milei prevaleçam.

Vários líderes do PRO, começando por Mauricio Macri, concordam abertamente com as propostas liberais que quem está de fora utiliza para reestruturar a economia. No entanto, o plano de dolarização continua a gerar controvérsias fora do círculo libertário, pois é uma medida disruptiva que passou a ser definida metaforicamente como um “salto para o vazio”.

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