críticas presidenciais

“Modelo econômico insustentável”, diz Alberto Fernández nos 100 dias do governo de Milei

O ex-presidente replicou uma postagem em sua conta X, onde eram estabelecidos indicadores financeiros comparando sua gestão com a atual

O ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández, criticou, nesta segunda-feira (18), os primeiros 100 dias do governo de Javier Milei por meio das redes sociais, e o porta-voz presidencial, Manuel Adorni, contra-atacou.
Ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández – Créditos: Sérgio Lima/Poder 360

O ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández, criticou, nesta segunda-feira (18), os primeiros 100 dias do governo de Javier Milei por meio das redes sociais, e o porta-voz presidencial, Manuel Adorni, contra-atacou.

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O ex-presidente replicou uma postagem em sua conta X, onde eram estabelecidos indicadores econômicos comparando sua gestão com a atual, que mostram um agravamento da situação econômica do país em busca do equilíbrio fiscal.

“100 dias de governo, nada mais a acrescentar”, escreveu Alberto Fernández, que nos últimos dias questionou a gestão do libertário e instou o presidente a “mudar o rumo” da economia.

A mensagem citada pelo ex-presidente revela “14 variáveis econômicas em queda livre”. “Poderiam ser muitas mais. Este modelo econômico é insustentável, a menos que ‘ganhe a batalha cultural'”, acrescentou a conta do economista Alfredo Serrano Manc.

Além disso, a mensagem compartilhada pelo ex-presidente acusa o atual governo de prever “mais endividamento” em um futuro próximo para “remover o controle de câmbio e depois dolarizar”.

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Adorni: “não são a melhor referência”

Rapidamente, após a mensagem de Alberto Fernández, o porta-voz de Javier Milei, Manuel Adorni, não hesitou em responder: “no seu caso, os primeiros ‘100 dias de governo’ não são a melhor referência”.

“O dia em que seus 100 dias se completaram, você se encarregou de decretar um confinamento interminável e cavernoso que resultou não apenas no próprio isolamento, mas também no fechamento das escolas, em uma emissão monetária descontrolada que acabou por destruir nossa castigada moeda, na ‘festa de Olivos’ (onde um aniversário era comemorado enquanto fechávamos comércios e nossas crianças não recebiam educação), e em um esquema de vacinação que beneficiou muitos que não deveriam ser prioridade”, afirmou o funcionário.

E ele concluiu: “Esses tempos também deram lugar à libertação de presos e a muitos que não puderam se despedir de seus entes queridos. Foram também dias em que os ‘interesses das Leliqs’ não serviram para aumentar as aposentadorias e onde incrivelmente se questionou o mérito e até a importância dos planos econômicos.”

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*Matéria originalmente publicada (em espanhol) em Perfil.com

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