tentativa de acordo

Negociações de cessar-fogo e libertação de reféns entre Israel e Hamas avançam

Pelo menos 7.326 palestinos foram mortos em ataques do Exército de Israel desde 7 de outubro, e mais de 1.400 pessoas foram mortas no ataque do Hamas a Israel

As negociações para cessar-fogo e libertação de reféns entre Israel e o grupo extremista Hamas estão "progredindo".
(Crédito: Ahmad Hasaballah/Getty Images)

Mediadas pelo Catar, as negociações para cessar-fogo e para a libertação de reféns entre Israel e o grupo extremista Hamas estão “progredindo” e alcançando “um estágio avançado“, segundo fontes da emissora Al Jazeera.

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O Catar fez um apelo por cessar-fogo imediato e pela libertação de todos os reféns na guerra de Gaza.“Os ataques israelenses contra civis inocentes tornaram-se catastróficos e podem evoluir de uma forma que ameaça a região e o mundo. Expressamos profundo pesar pelo fracasso do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) em assumir a responsabilidade nos termos do seu estatuto”, declarou Sheikha Alya Ahmed Saif Al Thani, embaixadora do Catar na ONU.

Renovamos os nossos apelos à desaceleração, a um cessar-fogo total e à libertação de todos os prisioneiros – especialmente os civis. Reafirmamos a nossa condenação de todas as formas de atacar civis, especialmente mulheres e crianças”, pontuou.

Pelo menos 7.326 palestinos foram mortos em ataques do Exército de Israel desde 7 de outubro, enquanto o Estado judeu promete continuar as investidas em territórios palestinos. Mais de 1.400 pessoas foram mortas no ataque do Hamas a Israel.

“Catástrofe humanitária”

O representante permanente da Arábia Saudita na ONU, Abdulaziz Alwasil, falou à Assembleia Geral da organização. Ele destacou o sofrimento de civis em Gaza, chamando-o de “catástrofe humanitária” que tem “consequências e repercussões terríveis para a segurança da região e do mundo”.

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Ele acrescentou que o governo saudita condena o ataque a civis “por qualquer parte”, clamou por um cessar-fogo e pelo fim do cerco à Gaza, e à libertação dos reféns. “Também condenamos as tentativas de deslocamento forçado e as políticas de punição coletiva contra a população de Gaza, incluindo a fome de civis como arma de guerra”, disse ele.

A crise atual é um fracasso da comunidade internacional em acabar com a ocupação e implementar a solução de dois Estados”, disse Alwasil, antes de chamar a atenção para os “dois pesos e duas medidas” da comunidade internacional quando lida com Israel e a Palestina.

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