
Javier Milei fez discurso do lado de fora do Congresso, ao som da música Panic Show, de La Renga.“Hoje iniciamos a reconstrução do nosso país”. Milei afirmou que “os argentinos expressaram vigorosamente uma vontade de mudança que não tem retorno. Não há como voltar atrás, enterramos décadas de fracassos e disputas sem sentido.”
Trechos do discurso:
“Hoje em dia muito se tem falado sobre a herança que vamos receber. Que fique bem claro: nenhum governo recebeu uma herança pior do que a que estamos recebendo. O Kirchnerismo, que se vangloriava de superávits gêmeos, deixa-nos com déficits de generosidade .por 17% do PIB”.
“Mesmo que deixemos de emitir dinheiro hoje, continuaremos a pagar os custos do caos monetário do governo que se encerra.Vamos pagar por isso com a inflação.”
“É preciso limpar o passivo remunerado do Banco Central, desta forma acabaria com a emissão de dinheiro e com eles a única causa da inflação que é empiricamente certa e válida em termos teóricos”.
“A solução passa por um ajuste fiscal no setor público nacional de 5 pontos do PIB que recairá integralmente sobre o Estado e não sobre o setor privado. É preciso limpar o passivo remunerado do Banco Central, responsável pelos 10 pontos dos défices. Seria o fim da emissão de dinheiro e a única causa empiricamente válida da inflação”.
“Poderíamos chegar a uma taxa anual de 3.600”, disse ele sobre a inflação.
“Este é o legado que nos deixam. Uma inflação de 15.000 por cento anual que vamos lutar com unhas e dentes para erradicar. Este número, que parece absurdo, implica uma inflação de 52% mensalmente”, acrescentou. “O governo nos deixou com a hiperinflação”, disse Milei.
“Não há solução alternativa ao ajustamento”.
“Os desequilíbrios nas tarifas, a diferença varia entre 150 e 200 por cento. A dívida com os importadores ultrapassa os 30 mil milhões de dólares. terão de ser somados aos 400 mil milhões de dívida já existente, mais os vencimentos da dívida deste ano”.
* Em atualização