Nikki Haley, a ex-embaixadora dos EUA na ONU e pré-candidata à presidência do país pelo Partido Republicano, anunciou nesta quarta-feira (6) que vai deixar a corrida eleitoral. A decisão ocorre após Donald Trump acumular vitórias incontestáveis em todo o país durante a Superterça. Agora, tudo indica que o ex-presidente será nomeado candidato oficial do Partido Republicano para disputar o pleito de novembro contra o presidente democrata Joe Biden.
A ex-embaixadora comunicou o fim da campanha à imprensa em Charleston, na Carolina do Sul, após perder 14 das 15 disputas da Superterça para o rival republicano. Durante o discurso, Nikki Haley explicou que a decisão de competir pelo comando da Casa Branca foi baseada no “amor” que sente pelo país e que estava “cheia de gratidão pela manifestação de apoio”, mas havia tomado a decisão de abandonar a corrida eleitoral.
Ainda em pronunciamento, ela disse que não apoiará Trump. “Cabe agora a Donald Trump ganhar os votos daqueles no nosso partido que não o apoiaram, e espero que o faça”, disse ela. “Agora é a hora de escolher.”
Para Nikki Haley, a causa conservadora precisa urgentemente de mais pessoas. “Na melhor das hipóteses, a política consiste em trazer as pessoas para a sua causa, e não em rejeitá-las”, pontuou.
Após a desistência, o Comitê Nacional Republicano (CNR) parabenizou Trump por arrematar o posto de “presumível candidato republicano à presidência dos Estados Unidos”. Em nota, a presidente do CNR, Ronna McDaniel, elogiou a “enorme” vitória do ex-presidente nas primárias e parabenizou Haley por se tornar “a primeira mulher a vencer uma disputa presidencial republicana nas primárias” – ela colheu vitórias em Washington, D.C., e em Vermont.
“O presidente Trump certa vez proporcionou uma economia em expansão, fronteiras seguras, independência energética e a força dos Estados Unidos no cenário mundial, o exato oposto do caos criado por Joe Biden”, disse o comitê. “Os eleitores republicanos falaram em alto e bom som, com margens historicamente grandes, e estamos mais unidos do que nunca para derrotar Biden e os democratas nas urnas em novembro.”
*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini