No panorama econômico brasileiro, alcançar o patamar de “rico” é um status que poucos conseguem. Com todo o encanto que circunda a vida dos bem-sucedidos, muitos se perguntam: qual é o salário necessário para ser considerado rico no Brasil?
Segundo estudos recentes baseados em dados do IBGE e de outras fontes fiduciárias, apenas 1% da população brasileira se enquadra nesta categoria exclusiva.
Qual é o salário de um rico no Brasil?
As últimas análises da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que consideram dados do PNAD e declarações do Imposto de Renda, indicam que, para considerar alguém como rico no Brasil, ele precisa ter um rendimento mensal de aproximadamente R$ 27 mil.
Essa cifra posiciona o indivíduo no seleto grupo de 1% da população que detém uma parcela significativa da riqueza nacional.
Existem os super-ricos? Quanto eles ganham?
Aqueles que transcendem a classificação de ricos e entram na esfera dos “super-ricos” possuem rendimentos ainda mais exorbitantes. Estudos indicam que para se considerar super-rico no Brasil, o salário mensal deve girar em torno de R$ 308 mil, abrangendo ganhos regulares e rendimentos de investimentos.
- Renda necessária para ser rico: R$ 27 mil por mês
- Renda necessária para ser super-rico: R$ 308 mil por mês
Qual é a realidade por trás desses números?
Esses números não só revelam a desigualdade econômica existente no Brasil, mas também trazem à tona um debate sobre a distribuição de renda no país. Enquanto uma pequena fração da população desfruta de altos salários, a grande maioria enfrenta uma realidade financeira completamente diferente.
O economista Pedro Humberto Carvalho Júnior, especialista em tributação e pesquisa econômica, enfatiza que a definição de “rico” pode variar, mas estes estudos são cruciais para entendermos as disparidades de renda no Brasil.
Quem são os 10 mais ricos do Brasil?
- Jorge Paulo Lemann (US$ 15,8 Bi);
- Marcel Herrmann Telles (US$ 10,6 bi);
- Eduardo Saverin (US$ 10,2 Bi);
- Carlos Alberto da Veiga Sicupira e família (US$ 8,6 Bi);
- Alexandre Behring da Costa (US$ 5,2 Bi);
- André Santos Esteves (US$ 4,7 Bi);
- João Moreira Salles e Walther Moreira Salles (US$4,1 Bi);
- Jorge Neval Moll Filho e Fernando Roberto Moreira Salles e Pedro Moreira Salles (US$ 3,9 Bi);
- Maurizio Billi (US$3,5 Bi);
- Walter Faria (US$ 3,3).