O "DUELO"

O que esperar do debate entre Kamala Harris e Donald Trump?

A democrata e o republicano se enfrentarão em um debate às 21h (22h no horário de Brasília), na cidade de Filadélfia. Questões como direitos reprodutivos, idade dos candidatos, imigração, entre outros, devem dominar o evento político

O que esperar do debate entre Kamala Harris e Donald Trump?
Kamala Harris (Democrata) e Donald Trump (Republicano) farão debate nesta terça-feira (10) – Crédito: Getty Image

Kamala Harris (Democrata) e Donald Trump (Republicano) têm um “duelo” televiso nesta noite de terça-feira (10), na cidade da Filadélfia (Pensilvânia). O debate , que pode ser o único da corrida presidencial, está marcado para as 21h, horário local (22h de Brasília), pela rede ABC News.

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A candidata democrata aproveitou a nomeação depois que Joe Biden desistiu em julho, e então emergiu – nas pesquisas e na frente de arrecadação de fundos – nas semanas seguintes. Ela arrecadou US$ 361 milhões somente em agosto, quase três vezes o valor arrecadado por Trump.

 

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Harris x Trump: conhecimento

Há mmais conhecimento em torno de Trump. Este é o seu sétimo debate nas eleições gerais presidenciais, ao contrário de sua oponente democrata, que nunca participou de um evento político desta envergadura.

Harris é vice-presidente há quase quatro anos e passou quase o mesmo tempo antes disso no Capitólio, como senadora da Califórnia. Em sondagem do New York  Times/Siena College, apontou que 28% dos prováveis ​​eleitores disseram que precisavam saber mais sobre ela. Já para Trump, o número era de 9%.

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Idade do republicano

Trump completou 78 anos poucas semanas antes de subir ao palco com Biden na Geórgia. E embora as dificuldades do presidente tenham dominado legitimamente a narrativa pós-debate, Trump também parece diminuído desde a sua primeira e segunda campanhas.

Na semana passada, o ex-presidente foi questionado em um fórum econômico se iria “comprometer-se a dar prioridade à legislação para tornar os cuidados infantis acessíveis” e, em caso afirmativo, que “peça legislativa específica” planejava defender. A resposta foi considerada por vários analistas desconexa e incompreensível.

Aborto

O ex-presidente, às vezes, se vangloriou de nomear três dos seis juízes da Suprema Corte que votaram em 2022 para destruir a jurisprudência do julgamento Roe v. Wade, acabando com as proteções federais para o aborto. “Estou orgulhoso de ter feito isso”, ele proclamou certa vez.

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Já a vice-presidente se aprofundou nos direitos reprodutivos. Este último é um lugar óbvio de força. A sua posição é muito mais popular do que a de Trump e a sua capacidade de falar sobre o assunto é significativamente mais forte do que a de Biden. Também se enquadra perfeitamente numa mensagem mais ampla sobre as liberdades pessoais.

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