HOMICÍDIO NO DIA DOS NAMORADOS

Oscar Pistorius, condenado por matar a namorada, deixa a prisão; relembre o caso

Quando foi acusado de matar a jovem, o ex-atleta paralímpico disse que confundiu a jovem com um ladrão e por isto teria atirado quatro vezes dentro do banheiro de sua residência

Oscar Pistorius, condenado por matar a namorada, deixa a prisão; relembre o caso
Oscar Pistorius e sua então namorada, Reeva Steenkamp, em 2012 – Crédito: Getty Images

O ex-atleta paraolímpico Oscar Pistorius, condenado por matar a namorada, deixou a prisão após ficar quase nove anos detido, nesta sexta-feira (5). Pistorius ficará em liberdade condicional, segundo as autoridades da África do Sul.

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Pistorius, que ficou conhecido como o “Blade Runner” por suas pernas de próteses de fibra de carbono, foi condenado por matar a tiros a modelo Reeva Steenkamp. O crime aconteceu no Dia dos Namorados, no ano de 2013.

Atualmente, o ex-atleta está com 37 anos. Quando foi acusado de matar a namorada, Pistorius disse que confundiu a jovem com um ladrão. Por este motivo, ele teria atirado quatro vezes dentro do banheiro da casa dele, em Pretoria, uma das três capitais oficiais da África do Sul.

Pistorius foi condenado a seis anos de reclusão, em 2016, por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. A promotoria que acompanhava o caso resolveu recorrer da decisão.

Em 2015, o Supremo Tribunal de Apelações da África do Sul acatou o recurso da promotoria. Dois anos depois, em 2017, a pena do ex-atleta foi aumentada para 13 anos e cinco meses de prisão.

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Segundo o Departamento de Serviços Correcionais da África do Sul, o ex-atleta foi admitido no sistema de correções comunitárias e já está em casa.

A Justiça determinou, no entanto, algumas exigências que precisam ser cumpridas: Pistorius deve continuar fazendo terapia para controle de raiva, além de participar de sessões sobre violência de gênero. Um oficial também será responsável por monitorar o ex-atleta até o fim da pena, em 2029.

Em um comunicado, a família de Reeva Steenkamp afirmou que “nunca poderá haver justiça se o seu ente querido nunca mais voltar”.

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June Steenkamp, mãe de Reeva, acrescentou: “Nós, que ficamos para trás, somos os que cumprimos pena de prisão perpétua”.

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