O Departamento do Trabalho dos EUA divulgou nesta quinta-feira (7) um relatório onde revela um aumento inesperado de pedidos de seguro-desemprego. Segundo o documento, foram 4 mil apenas na última semana.
Muitas empresas estão tentando atender à demanda de redução de custos que o temor de uma recessão e a alta de juros imposta tem gerado. Como resultado, estima-se que este está sendo o período com maior número de demissões nos EUA desde fevereiro de 2021. O corte de postos de trabalho vem principalmente das empresas de habitação e tecnologia.
Um certo grau de solicitações é esperado neste período do ano, uma vez que as fábricas de automóveis costumam fechar temporariamente para manutenção após o feriado de 4 de julho. Porém, este ano a escassez global de semicondutores está forçando os fabricantes à ajustarem seus calendários, o que atrapalha a previsão esperada de solicitações sazonais de seguro-desemprego nos EUA.
Apesar do mercado de trabalho americano estar sendo considerado apertado, uma redução da busca pela mão de obra é esperada no país.
Um relatório da empresa global de recolocação Challenger, Gray & Christmas indicou que as demissões por empregadores sediados nos próprios EUA aumentaram em 57%, o maior indicador desde a crise de desemprego do coronavírus de 2021.
Em contrapartida, o relatório apontou que as demissões na primeira metade do ano foram as menores desde 1993.