Prefeito de Mariupol diz que situação “vai além do desastre humanitário”

Vadim Boichenko, disse que “a população está sem aquecimento, água, sem nada, há mais de 30 dias”

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“Estimamos em cerca de 120.000 o número de habitantes ainda presentes em Mariupol” (Créditos: Anastasia Vlasova/Getty Images)

O prefeito da cidade de Mariupol, Vadim Boichenko, cidade localizada no sudeste da Ucrânia sitiada e bombardeada há semanas pelas tropas da Rússia, disse à AFP nesta terça-feira (5), que a situação “vai além do desastre humanitário”.

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“Estimamos em cerca de 120.000 o número de habitantes ainda presentes em Mariupol. A situação vai além do desastre humanitário, porque há mais de 30 dias as pessoas não têm aquecimento, água, nada”, declarou o prefeito Vadim Boichenko, por videoconferência em Zaphorizhzhia, a 200 quilômetros de Mariupol.

“É muito importante retirar todos de lá, sua situação não é perigosa, é insuportável”, acrescentou. “Estamos nos coordenando com vários interlocutores para retirar toda a população de Mariupol”, afirmou o prefeito.

Vadim Boichenko, afirmou nesta segunda-feira (4) que 90% da cidade atacada pelas tropas russas está destruída e 40% de sua infraestrutura é “irrecuperável”. “A triste notícia é que 90% da infraestrutura da cidade está destruída e 40% não podem ser recuperados”, declarou o prefeito em coletiva de imprensa, acrescentando que “cerca de 130 mil pessoas” continuam presas na cidade. Antes da guerra, cerca de 500 mil pessoas viviam em Mariupol.

“Novas imagens chocantes de dentro do teatro Mariupol, na Ucrânia, mostram destroços após ataque mortal”

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