Primeira-dama da Ucrânia pede que jornais mostrem ‘terrível verdade’ da guerra

Olena ressaltou a situação vulnerável das crianças na guerra

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Olena Zelenska observa seu marido, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, participa de uma Cerimônia de Coroa de Honra das Forças Armadas no Túmulo do Soldado Desconhecido no Cemitério Nacional de Arlington em 1º de setembro de 2021 em Arlington, Virgínia. (Crédito: Anna Moneymaker/Getty Images)

A primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, lamentou a guerra no país em uma carta aberta divulgada no Instagram. Ela fez um apelo à imprensa mundial para que os jornais mostrem a “terrível verdade” que está acontecendo durante a invasão russa.

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A esposa do presidente Volodymyr Zelensky diz que o conflito é “impossível de acreditar” e descreveu a invasão como o “assassinato em massa de civis ucranianos”.

“Talvez o mais aterrorizante e devastador desta invasão sejam as vítimas infantis. Alice de oito anos que morreu nas ruas de Okhtyrka enquanto seu avô tentava protegê-la. Ou Polina de Kiev, que morreu no bombardeio com seus pais, Arseniy, de 14 anos, foi atingido na cabeça por destroços e não pôde ser salvo porque uma ambulância não conseguiu chegar a tempo por causa dos intensos incêndios”, escreveu em um trecho traduzido pela Sky News.

A primeira-dama da Ucrânia dedica grande parte do texto para falar da situação vulnerável das crianças da guerra. “O primeiro recém-nascido da guerra, viu o teto de concreto do porão, sua primeira respiração foi o ar acre do subsolo, e eles foram recebidos por uma comunidade presa e aterrorizada. Existem várias dezenas de crianças que nunca conheceram a paz em suas vidas.”

“Quando a Rússia diz que ‘não está travando uma guerra contra civis‘, eu chamo os nomes dessas crianças assassinadas”, disse.

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Entenda a invasão da Rússia na Ucrânia

O presidente Vladimir Putin ordenou uma invasão na Ucrânia, na quinta-feira (24). Desde então, o exército russo faz ofensivas por terra, ar e mar contra pontos estratégicos ucranianos, incluindo a capital Kiev e Kharkiv, segunda maior cidade do país.

Militares russos também conquistam terreno no sul da Ucrânia. Pelo menos uma cidade portuária, Kherson, já foi tomada por eles.

Um dos fatores que desencadeou o conflito foi a possibilidade da Ucrânia entrar na OTAN, aliança militar do Ocidente. Uma das demandas da Rússia nas negociações sobre a guerra é que a Ucrânia se comprometa a nunca entrar na OTAN e na União Europeia. Moscou também exige que Kiev reconheça a independência das regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, no leste ucraniano, e que a Crimeia faz parte da Rússia.

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Putin argumenta que está realizando uma “operação especial” para proteger os russos que vivem em território ucraniano. Ao mesmo tempo, Putin também diz que a Ucrânia está sob controle estrangeiro e que não merece ser um país independente.

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