conselho de segurança da ONU

Reunião debate ataque do Irã a Israel

Países buscam medidas para redução da crescente pressão no Oriente Médio

Com os ataques do Irã a Israel no último sábado, as maiores organizações diplomáticas do mundo convocaram reuniões para discutir possíveis caminhos para lidar com o conflito, buscando o menor dano possível.
Secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, abre os discursos do Conselho – Créditos: YouTube/Reprodução

Com os ataques do Irã a Israel no último sábado, as maiores organizações diplomáticas do mundo convocaram reuniões para discutir possíveis caminhos para lidar com o conflito, buscando o menor dano possível.

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Às 17h (horário de Brasília), nações se reuniram no Conselho de Segurança da ONU para alinharem diretrizes. Abrindo a série de discursos, o secretário-geral Antonio Guterres, pediu para que os países envolvidos “diminuíssem a temperatura”. “O Oriente Médio está agora numa situação de extremo perigo que pode levar para um conflito total. É a hora para a conversa”, completou.

Em seguida, o representante dos Estados Unidos na entidade, Robert Wood, condenou o ataque do Irã, afirmando que a ofensiva buscava causar danos e destruição. “O Conselho de Segurança tem a obrigação de não permitir que tais ações fiquem sem resposta”.

Por outro lado, o russo Vasily Nebenzya ficou do lado do Irã, constatando que o ataque israelense ao consulado iraniano em Damasco, na Síria, não sofreu nenhum tipo de condenação. “O que aconteceu na noite de 13 de abril não foi no vácuo. O Irã agiu pela falta de ação do Conselho de Segurança”.

O Gabinete de Guerra de Israel se reúne, a portas fechadas, para desenhar uma resposta à ofensiva iraniana. Um dos integrantes, o ministro Benny Gantz, afirmou que o país planeja responder ao ataque, mas não necessariamente imediatamente. “Cobraremos o preço do Irã no momento certo”, afirmou.

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Enquanto isso, membros do G7, as sete economias mais desenvolvidas do mundo, farão uma vídeoconferência, a fim de discutir uma abordagem pacífica e possíveis consequências de um conflito para o mundo.

Reuniões do G7 e ONU

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, expressou “forte preocupação com uma maior desestabilização da região” e continua “a trabalhar para evitá-la”. O país ocupa, atualmente, a presidência do G7.

O ministro de Relações Internacionais da Itália, Antonio Tajani, também destacou sua expectativa de uma resposta mais restringida de Israel. “Esperamos que o bom senso prevaleça em Tel Aviv, pois agora eles tiveram uma vitória militar”.

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Em documento enviado à ONU, o embaixador de Israel, Gilad Erdan, reiterou que o ataque do Irã é “uma séria ameaça à paz e segurança globais”. “Chegou o momento do Conselho de Segurança tomar ações concretas contra a ameaça iraniana”, completa a carta.

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