O Ministério da Defesa da Rússia afirmou nesta sexta-feira (15) que o bombardeio com mísseis à Vinnytsia, cidade ucraniana, foi direcionado a um prédio onde altos funcionários das Forças Armadas da Ucrânia estava se reunindo com fornecedores estrangeiros de armas.
O Corpo de Bombeiros anunciou que ao menos 23 pessoas ficaram mortas com o ataque. Além dos mortos, há 90 pessoas feridas, muitas delas hospitalizadas em “condições graves”, segundo a polícia da cidade. A área foi pouco atacada durante a guerra, que está próxima de completar 150 dias.
Além desse ataque, o Ministério da Defesa russo disse nesta sexta-feira (15) que as forças aéreas do país derrubaram dois aviões de guerra ucranianos. Também foram abatidos canhões M777 Howitzers, fornecidos pelos Estados Unidos, também nesta quinta-feira (14), no leste do país.
1️⃣4️⃣0️⃣ dias de guerra em larga escala da #Rússia na #Ucrânia.
Informações sobre a invasão #russa.
Perdas das forças armadas russas na Ucrânia, 13 de julho. https://t.co/L1zEcbDW3e— UKR Embassy in BRA (@UKRinBRA) July 13, 2022
Entenda o conflito
Desde o dia 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.