As tropas russas voltaram a atacar Mariupol e Kharkiv nesta quarta-feira (6). Os relatos de ataque são dos governos locais. Na semana passada, Moscou retirou suas tropas dos arredores de Kiev, capital do país e de Chernihiv, como parte de um acordo das negociações de paz.
A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) afirmou que o movimento de retirada das forças russas desses locais foi, na verdade, um desvio para concentrar os esforços na região leste do país. Com isso, regiões como Kharkiv seriam alvo de fortes ataques, como os desta manhã.
Segundo o portal G1, os bombardeios em Mariupol também se intensificaram. A maioria dos 160 mil moradores que seguem na cidade estão sem energia, aquecimento e água, segundo o serviço de inteligência do Reino Unido, e que a situação do local está piorando significativamente.
#Mariupol, #Ukraine.
— UKR Embassy in BRA (@UKRinBRA) April 5, 2022
Vídeo de drone do Drama Theater e prédios residenciais, destruídos por ocupantes #russos.
Invasores russos levaram a cidade a uma catástrofe humanitária.
As pessoas lá estão à beira da sobrevivência.#RussiaInvadedUkraine#StopRussianAgression#StopPutin https://t.co/cNDYgSFi7a
Entenda o conflito
Desde o dia 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.