
A Rússia exigiu nesta terça-feira (19) que as forças militares ucranianas “baixem as armas” imediatamente em Mariupol. As equipes militares russas deram um ultimato para que os soldados da Ucrânia que seguem lutando se rendam.
Em nota, o ministério russo afirmou que “Não desafiem a sorte. Nos dirigimos a todos os militares do exército ucraniano e aos mercenários estrangeiros”. De acordo com o portal G1, o comunicado também cita militares que lutam na zona industrial de Azovsal, que é uma das maiores metalúrgicas da Europa.
Moscou ofereceu um cessar-fogo de duas horas, para que as forças ucranianas deixem o local sem armas e munições. “Pedimos às autoridades de Kiev que mostrem bom senso e ordenem aos combatentes que acabem com sua resistência insensata”, afirmou o comunicado.
Milhares de civis, incluindo mulheres, crianças e idosos permanecem em Mariupol sob bombardeio. Muitos se escondem em abrigos antiaéreos ao longo das forças🇺🇦, seus feridos e mortos. As pessoas estão com falta de comida, água e remédios, e precisam de evacuação imediata e segura https://t.co/Z4W36M1tvH
— UKR Embassy in BRA (@UKRinBRA) April 18, 2022
Entenda o conflito
Desde o dia 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.