6 de janeiro

Se eleito, Trump promete libertar os apoiadores que invadiram o Capitólio

Segundo dados do Departamento de Justiça, desde então, 1.358 pessoas foram acusadas, e quase 500 foram condenadas por envolvimento no incidente

Donald Trump declarou que, se for reeleito em novembro, uma de suas primeiras medidas será libertar as pessoas detidas no ataque ao Capitólio
Trump é favorito a concorrer pelos Republicanos – Crédito: Getty Images

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou na segunda-feira que, se for reeleito em novembro, uma de suas primeiras medidas será libertar as pessoas detidas por envolvimento no ataque ao Capitólio em 2021. Durante um evento de campanha em Iowa, Trump pediu ao presidente Joe Biden para “libertar os reféns“, referindo-se aos indivíduos detidos pelo ataque ao Congresso.

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Na rede social Truth Social, Trump escreveu a seguinte mensagem: “meus primeiros atos como seu próximo presidente serão fechar a fronteira e libertar os ‘reféns’ de 6 de janeiro que foram presos injustamente”.

O ataque, ocorrido em 6 de janeiro de 2021, foi protagonizado por apoiadores inflamados por Trump e suas falsas alegações de fraude eleitoral, na tentativa de impedir a transferência de poder para Biden. Segundo dados do Departamento de Justiça, desde então, 1.358 pessoas foram acusadas, e quase 500 foram condenadas por envolvimento no incidente.

Trump, que enfrenta quatro processos criminais, incluindo acusações de tentar reverter os resultados das eleições de 2020, afirmou ter planos para seu primeiro dia de volta à Casa Branca, onde declarou que não agiria como ditador, exceto nesse dia. Com a desistência de sua última rival republicana, Nikki Haley, na semana passada, Trump está praticamente garantido como candidato republicano nas eleições de novembro.

Invasão no Capitólio

Em 6 de janeiro de 2021, os Estados Unidos foram abalados por um ataque ao Capitólio, sede do Congresso norte-americano, em Washington D.C. Milhares de apoiadores do então presidente Donald Trump invadiram o prédio, interrompendo a sessão conjunta do Congresso que certificaria a vitória do presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de 2020.

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O ataque, que foi instigado por Trump e suas falsas alegações de fraude eleitoral, resultou em confrontos violentos com a polícia, danos à propriedade e vários feridos. O caos levou à evacuação dos membros do Congresso e à imposição de um toque de recolher na cidade.

O evento foi amplamente condenado por líderes políticos de ambos os partidos nos Estados Unidos e recebeu críticas internacionais. O incidente destacou a polarização política no país e levantou preocupações sobre a segurança e a integridade do processo democrático nos EUA.

*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

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